Cotidiano
O governo queria ter licitado os terminais no ano passado, mas teve de adiar os planos. O TCU já recomendou uma série de correções aos estudos, considerados precários pelo tribunal
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Lá se vai um ano e meio desde que os estudos para licitação de áreas nos portos de Santos e do Pará chegaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) e até hoje não há aprovação pelo órgão de controle para a concessão dos terminais. A expectativa era de que o drama acabasse na quarta-feira, 11, e que o tema fosse finalmente votado pelo plenário da corte, porém mais um pedido de vista, desta vez apresentado pelo ministro Vital do Rêgo, acabou adiando a decisão pela quarta vez.
O governo queria ter licitado os terminais no ano passado, mas teve de adiar os planos. O TCU já recomendou uma série de correções aos estudos, considerados precários pelo tribunal. No total, há 29 áreas a serem oferecidas nesse primeiro bloco, que abrange os portos de Santos e do Pará. A previsão de receita no período das concessões é de R$ 38 bilhões para esses lotes. Os investimentos são estimados em R$ 17 bilhões até 2017.
A previsão é de que o caso se resolva em abril. "Respeito a posição do ministro Vital do Rego e coloco-me à disposição para dirimir todas as dúvidas", declarou em nota o ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo.
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