Cotidiano

Kerry: EUA têm provas do uso de gás sarin na Síria

À rede de TV CNN, Kerry informou que os EUA obtiveram amostras de cabelo e sangue recolhidas nos arredores de Damasco "de maneira independente"

Publicado em 01/09/2013 às 15:19

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O governo dos Estados Unidos tem provas físicas de que o regime do presidente sírio Bashar al-Assad usou gás sarin em um ataque, informou o secretário de Estado norte-americano John Kerry. O gás teria sido usado em um confronto no dia 21 de agosto no leste de Damasco, quando mais de 1,4 mil pessoas morreram, sendo que 400 eram crianças.

À rede de TV CNN, Kerry informou que os Estados Unidos obtiveram amostras de cabelo e sangue recolhidas nos arredores de Damasco "de maneira independente". "As amostras que chegaram a nós por meio de uma cadeia apropriada testaram positivamente para gás sarin", disse Kerry. "A cada dia que passa, este caso está cada vez mais forte", concluiu.

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"As amostras que chegaram a nós por meio de uma cadeia apropriada testaram positivamente para gás sarin", disse Kerry (Foto: Divulgação)

O secretário de Estado fez comentários semelhantes em diversos programas de TV neste domingo. Para a ABC News, ele declarou que o presidente norte-americano Barack Obama poderia agir ainda que o Congresso não o apoiasse. Ainda assim, Kerry afirmou que está confiante na aprovação pelos parlamentares. "Não vamos perder essa votação", disse, acrescentando que o pedido de apoio por Obama é um sinal de força dos Estados Unidos. "O presidente sabe que o país é mais forte quando atua unido", ponderou.

Obama, porém, deve ser testado pelo Congresso em seu esforço de conseguir autorização para o uso da força, já que parte dos Republicanos pode resistir. À rede de TV Fox News, o senador republicano James Inhofe disse neste domingo que não acredita na aprovação pelos parlamentares. Para ele, os militares estão carentes de recursos por conta de cortes no orçamento. Chefe de um subcomitê antiterrorismo e de inteligência, o deputado republicano Peter King também previu que será difícil para o governo aprovar o tema. "Se a votação fosse hoje, provavelmente o 'não' venceria", disse.

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