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O governo norte-americano criticou os líderes militares da Tailândia por terem tomado o poder por meio de um golpe de Estado, expressando desapontamento e alerta com relação às implicações negativas nas relações entre os dois países.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em viagem ao México, disse que não havia motivos para a queda do governo tailandês, que ocorreu depois de meses de turbulência interna.
"O episódio terá implicações negativas para a relação entre os Estados Unidos e a Tailândia, especialmente pelo nosso relacionamento com as suas Forças Armadas", disse.
"Estou desapontado com a decisão dos militares tailandeses de suspender a Constituição e tomar o controle do governo depois de um longo período de tumultos políticos. Não há justificativa para esse golpe militar", disse Kerry.
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A declaração do chanceler nortte-americano pode desencadear uma série de medidas nos EUA que tenham o objetivo de restringir vários programas de cooperação e de ajuda ao território tailandês.
O Pentágono informou, nesta quinta-feira, que está revendo os laços militares com a Tailândia em resposta à declaração formal de golpe feita pelo chefe militar tailandês.
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O coronel Steve Warren, porta-voz do Pentágono, afirmou que o exercício militar em curso na região - Cooperação Alofat Readliness e Formação, ou CARAT - vinha causando atritos entre os militares, mas nenhuma decisão com o intuito de acabar com as operações havia sido tomada, até então.
Kerry também expressou preocupação com a prisão dos líderes dos principais partidos políticos do país e do encerramento dos meios de comunicação.
"Peço a restauração do governo civil imediatamente, um retorno à democracia e respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais, como a liberdade de imprensa", disse em comunicado
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"O caminho para a frente na Tailândia deve incluir a antecipação das eleições e que elas reflitam a vontade do povo".