Amado aponta que locais que não enchiam tanto começaram a ficar embaixo da água de um jeito completamente fora do normal e do razoável / Reprodução
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Um ofício pedindo ações que auxiliem os municípios do Litoral de São Paulo a evitarem desastres naturais ocasionados pelas mudanças climáticas foi enviado a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) pelo Presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (CONDESB) e Prefeito de São Vicente, Kayo Amado
No documento, Amado ressalta que os municípios têm buscado, com empenho, a adesão ao Programa Rios Vivos do Governo do Estado de São Paulo, que está sob administração da SP Águas, antigo DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica.
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O Programa atua no desassoreamento e drenagem de canais e rios naturais, ação essencial para a melhora do cenário de escoamento das águas, principalmente nas épocas de maior incidência de chuvas, como os meses de dezembro a março.
Ele afirma que a Baixada Santista sofre muito com a questão de estar no nível do mar, e que essa proximidade influencia diretamente na realidade da população.
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Amado aponta que locais que não enchiam tanto começaram a ficar embaixo da água de um jeito completamente fora do normal e do razoável. Além disso, no mês de janeiro foi marcado por temporais que superaram a média histórica da região.
Ele reforça a importância da região participar do Programa Rios Vivos e espera que a comunicação com a CETESB gere ações para a resolução de um problema que pode comprometer a eficácia das ações do próprio programa
A destinação dos resíduos dragados ou retirados dos canais de drenagem e dos rios da região, por exemplo, que são enviados para o Aterro de Mauá devido a falta de locais para descarte. No entanto, os altos custos do transporte comprometem parte significativa dos recursos financeiros destinados a outros serviços do Programa Rios Vivos.
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Amado pede apoio da CETESB para que as Prefeituras possam se antecipar às situações que podem acontecer, para que, dessa forma, evitem perdas financeiras e materiais à população e preservem a vida, a saúde e o bem-estar das pessoas.