A Justiça resolveu suspender, por 60 dias, o leilão do Ilha Porchat Clube / Reprodução/Facebook
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A pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), a Justiça resolveu suspender, por 60 dias, o leilão do Ilha Porchat Clube, em São Vicente, que estava previsto para o último dia 14.
O pedido de suspensão partiu do próprio clube por conta da aprovação de um Memorando de Entendimentos com a empresa Arias Invespar Investimentos, que visa a resolver os passivos do clube, incluindo dívidas trabalhistas, tributárias e, principalmente, outros débitos, na ordem de pouco mais de um milhão.
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A Promotoria argumentou que a empresa já fez aportes emergenciais, como o pagamento de contas de energia e dívidas trabalhistas. Entretanto, para efetivar o acordo, são necessários estudos de viabilidade (ambiental, arquitetônica, entre outros), que ainda estão em andamento.
O clube, localizado na Alameda Paulo Gonçalves, 61, possui uma área construída de pouco mais de 8.6 mil metros quadrados em um terreno de pouco mais de R$ 2,8 mil metros quadrados. A estimativa de avaliação é de R$ 23,7 milhões.
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O Clube deve cerca de R$ 1,3 milhões em ações trabalhistas (valor atualizado em 2022) e quase R$ 8 milhões (exatos R$ 7.948.602,59) atualizados em julho deste ano em Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
O Ilha Porchat Clube começou a ser construído em 1957, no lugar de um cassino. O clube, pioneiro na cidade, foi responsável por projetar São Vicente à nível nacional com o programa 'Ilha Porchat na TV' e com o luxo da tradicional festa pré-carnaval dos Mares do Sul.
Com o passar dos anos, como outros espaços do gênero, sofreu com a crise econômica, mudança de hábitos e pressão imobiliária. A Direção do Clube tentou parcerias para garantir a manutenção do espaço, mas os resultados não foram satisfatórios. (Carlos Ratton)
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