Cotidiano
A falta de coleta de lixo em diversos bairros de Guarujá e Vicente de Carvalho chega ao sexto dia. Justiça indefere liminar que obrigava Terracom a retirar pelo menos 30% dos detritos de ruas
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A falta de coleta de lixo em Guarujá e Vicente de Carvalho chega ao seu sexto dia com uma notícia ruim: a Justiça indeferiu o pedido de liminar da Prefeitura que obrigava a Terracom a recolher pelo menos 30% do material conforme prevê o contrato. Ontem, a assessoria da Prefeitura informou que irá recorrer à decisão.
Enquanto isso, a situação se agrava nos bairros periféricos do Município, longe dos olhos de quem mora próximo aos grandes corredores viários e comerciais. Na Cachoeira, por exemplo, os montes de lixo se acumulam nas esquinas, facilitando a proliferação de insetos e roedores. O cheiro também vem causando transtorno à população. O mesmo ocorre nos bairros Santa Rosa, Helena Maria, Santo Antônio, Primavera, Vila Edna, Vila Zilda e muitos outros, também no Distrito.
Ontem, a Prefeitura informou que vem tomando as medidas necessárias para a retirada de lixo dos pontos mais comprometidos. Uma força-tarefa, montada em caráter emergencial, está realizando a coleta de lixo na Cidade. A equipe da Secretaria de Operações Urbanas conta com 60 pessoas, além cinco caminhões e três retroescavadeiras.
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A Prefeitura precisa arrecadar R$ 6 milhões, nos próximos dias, para reestabelecer a coleta de lixo na Cidade. O valor foi revelado ontem de manhã pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário do Município, Adilson de Jesus, que disse que a Administração deve R$ 18 milhões à empresa — três parcelas de R$ 6 milhões cada, que estão em atraso.
Protesto
A falta de coleta de lixo fez com que até a Base Aérea disponibilizasse um veículo para recolher o lixo. No último domingo, como forma de protesto, moradores se organizaram para depositar seus lixos em frente ao Paço Municipal. O organizador do protesto, Ramiro Máximo Figo, junto com mais três pessoas, é alvo de um boletim de ocorrência, registrado na Delegacia Sede de Município, sob a acusação de ter cometido injúria. O B.O. tem como vítima a Prefeitura e como testemunha o vereador Luciano Lopes da Silva, o Luciano China (PMDB).
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