Cotidiano

Justiça argentina investiga de quem são os traços de DNA na casa de Nisman

O advogado acusava a presidente Cristina Kirchner de encobrir iranianos acusados de participação no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/02/2015 às 18:29

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A justiça da Argentina examina os traços de DNA encontrados no apartamento de Alberto Nisman. O advogado foi encontrado morto logo após ter acusado a presidente Cristina Kirchner de encobrir iranianos acusados de participação no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que matou 85 pessoas em 1994.

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Em um comunicado divulgado na internet pelo Centro de Informação Judicial, a juíza Fabiana Palmaghini disse que no luxuoso apartamento aonde Nisman foi encontrado sem vida foi detectado uma amostra de DNA correspondente a um perfil genético diferente do promotor de justiça.

Em uma autopsia realizada poucas horas depois do corpo ter sido encontrado, no dia 18 de janeiro, não foi detectada a intervenção de outra pessoa na morte de Nisman. Entretanto, a justiça ordenou uma série de provas cujos resultados vão se revelando aos poucos nas últimas semanas para determinar se a morte do advogado foi um assassinato, um suicídio voluntário ou um suicídio induzido.

Nisman foi encontrado morto em seu apartamento (Foto: Divulgação)

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"Se requer acesso ao pedido da Procuradora de convidar a que se apresente ao Corpo Médico Forense", diz o comunicado da juíza Palmaghini, que investiga a morte de Nisman. No comunicado não foram dados mais detalhes e também não foi mencionado o nome da pessoa notificada para comparecer perante as autoridades e fornecer uma amostra de seu DNA.

Palmaghini não disse explicitamente, mas Diego Lagomarsino, que trabalhava como assessor de informática de Nisman, pode ser essa pessoa. Ele admitiu ter ido à casa de Nisman no dia 17 de janeiro, véspera de sua morte.

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