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A Justiça argentina divulgou na noite de ontem (20) a denúncia do promotor argentino Alberto Nisman, encontrado morto no banheiro de seu apartamento no domingo (18), em Buenos Aires.
No texto de 300 páginas, disponibilizado pelo Centro de Informação Judicial, Nisman acusa a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de terem negociado um plano com o Irã para encobrir os responsáveis pelo ataque terrorista de 1994 contra o centro comunitário judaico Amia, quando foram mortas 85 pessoas e centenas ficaram feridas.
Na segunda-feira (19), Nisman compareceria ao Congresso, após convocação, para apresentar as provas que o levaram a pedir a abertura de um inquérito contra Cristina e Timerman.
A promotora Viviana Fein, responsável pela investigação da morte do promotor, informou ontem que deu negativo o resultado da perícia para saber se havia vestígios de pólvora nas mãos dele. Por ser uma arma de pequeno calibre, no entanto, a promotora ainda não descartou a hipótese de suicídio.
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