20 de Setembro de 2024 • 17:25
O jovem Dylann Roof participou hoje (19) de uma videoconferência com um juiz de uma corte nos Estados Unidos. O recurso foi usado para que ele não precisasse deixar a cadeia onde está desde que foi preso ontem (18), em Charleston, na Carolina do Sul.
O acusado de matar nove pessoas em uma igreja histórica de uma congregação de negros americanos deu apenas respostas curtas ao magistrado James Gosnell. Dylann Roof confirmou nome, endereço e que estava desempregado. Ele ouviu, de cabeça baixa, parentes de vítimas que puderam falar na audiência.
Um familiar de Ethel Lance, identificada como uma das pessoas que morreram no ataque, disse ao atirador: “Você machucou muitas pessoas, mas eu perdoo você”.
O juíz James Gosnell afirmou que o assassinato de nove pessoas é inafiançável. Dylann Roof foi acusado também de uso de arma de fogo, cuja fiança custaria US$ 1 milhão. A imprensa norte-americana noticiou que o jovem confessou o crime na cadeia e que o ataque foi para começar uma guerra de raças.
A governadora do estado da Carolina do Sul, Nikki Haley, defendeu a pena de morte para o autor do massacre.
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