Continua depois da publicidade
O engenheiro santista Júlio Eduardo dos Santos deixou a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob) depois de dois anos e três meses. O órgão integra o Ministério dos Transportes e é o responsável pelos projetos relativos à Mobilidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Nacional de Pavimentação.
Na passagem de Júlio Eduardo dos Santos pela Secretaria Nacional, as cidades da Baixada Santista foram contempladas com obras e financiamento de projetos que, somados, ultrapassam R$ 2 bilhões de investimentos.
Júlio Eduardo chegou ao Ministério dos Transportes por indicação do deputado federal Beto Mansur (PRB), quando o parlamentar estava no PP. A pasta era controlada pela legenda. Embora Mansur tenha saído no ano passado do PP, atendendo a um convite de Celso Russomanno para ingressar no PRB, Júlio Eduardo foi mantido no cargo em razão de andamentos de projetos ligados à Copa do Mundo.
A vaga do santista ficou com Raphael Rezende Neto, que era diretor de Regulação e Gestão da pasta, e que chegou a atuar como vice-presidente da Caixa.
Continua depois da publicidade
Uma das principais articulações feitas por Júlio Eduardo na secretaria foi incluir as cidades da Baixada Santista no PAC Mobilidade Médias Cidades, projetado inicialmente para municípios com 700 mil habitantes.
Com a interlocução de Mansur, os prefeitos se reuniram em Brasília em um encontro com ministros e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e acabaram conseguindo a inclusão dos projetos de mobilidade no PAC Médias Cidades.
Continua depois da publicidade
Por cidades
Na passagem de Júlio Eduardo na Semob, Bertioga teve financiado R$ 1,2 milhão para três terminais de ônibus; Cubatão teve inscrito um projeto para ligação com Santos, de R$ 1 milhão; Guarujá teve aprovado um projeto para Avenida Santos Dumont (R$ 1 milhão); Praia Grande, um referente ao Corredor do Cidadão (R$ 11,7 milhões) e outro de transporte público de R$ 70,58 milhões.
Outro projeto apresentado na Semob foi o do Bus Rapid Transit (BRT) que ligará Praia Grande, Mongaguá e Peruíbe. Serão R$ 9 milhões para serem usados no estudo e projeto.
Continua depois da publicidade
Santos teve aprovados projetos no PAC Médias Cidades que incluem uma nova entrada da Cidade, corredor de ônibus e o teleféricos nos morros que, somados, chegam a R$ 290,62 milhões.
E, em parceria com São Vicente, outro projeto incluindo um corredor metropolitano e o tão aguardado túnel ligando a Zona Noroeste de Santos ao município vizinho, totalizando R$ 456,46 milhões.
Também passou pela Semob, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), projeto que também tem participação do Governo do Estado, orçado em R$ 916 milhões e 900 mil.
Continua depois da publicidade
Segundo cálculos de Júlio Eduardo, somente o Estado de São Paulo teve projetos avaliados em R$ 50 bilhões, durante sua passagem pela secretaria nacional. “Boa parte desses recursos, cerca de R$ 46 bilhões, são referentes às obras do Metrô da Capital”.
Pavimentação
Quando ele começou na Semob, a pasta tocava a primeira fase do Programa Nacional de Pavimentação. Na sequência, na segunda fase do programa, Bertioga acabou contemplada com financiamento de R$ 25 milhões; Guarujá, R$ 13 milhões; Itanhaém, R$ 22 milhões; São Vicente, R$ 15,4 milhões; Peruíbe, 11,4 milhões; Mongaguá, R$ 5,5 milhões.
Continua depois da publicidade
Na terceira fase, Guarujá recebeu financiamento de R$ 10 milhões; Praia Grande, R$ 10 milhões; Itanhaém, R$ 3 milhões e Bertioga com mais R$ 1,7 milhão.
Continua depois da publicidade