Cotidiano

Jovens liberam 2, mas ainda mantêm 9 reféns em unidade da Fundação Casa

A confusão na unidade começou por volta das 10h30, quando os adolescentes dominaram os funcionários e atearam fogo em colchões, que já foi controlado

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/11/2015 às 16:14

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Dois funcionários que tiveram ferimentos leves durante rebelião na unidade de Pirituba da Fundação Casa, na zona norte de São Paulo, foram liberados por volta das 13h30 desta sexta-feira (13). De acordo com a instituição, nove funcionários ainda são feitos reféns.

A confusão na unidade começou por volta das 10h30, quando os adolescentes dominaram os funcionários e atearam fogo em colchões, que já foi controlado. Por volta das 13h, representantes da superintendência da Segurança e da Corregedoria-Geral da Fundação Casa negociam com os adolescentes para conseguir a liberação dos funcionários.

Essa é a segunda rebelião que acontece na unidade em pouco mais de um mês. No dia 8 de outubro, os adolescentes fizeram quatro funcionários reféns, que foram liberados depois de quatro horas sem ferimentos.

Os adolescentes estão espalhados pela unidade: alguns estão em cima dos telhados e outros espalhados pelo pátio. De acordo com a assessoria da Fundação Casa, a unidade tem 79 adolescentes internados, sendo que a capacidade é para receber 83 jovens.

Essa é segunda rebelião que acontece em alguma unidade da Fundação Casa nesta semana. Na última segunda (9), jovens da unidade Ipê, na rodovia Raposo Tavares (zona oeste), fizeram oito funcionários reféns.

A instituição informou que o tumulto foi rapidamente controlado, mas dois funcionários ficaram levemente feridos. A unidade tem capacidade para 104 internos e abriga atualmente 102 jovens. Uma sindicância foi aberta para apurar o caso.

Onda de fugas

A Fundação Casa enfrenta neste ano a maior onda de fugas desde 2005, quando ainda se chamava Febem. Do começo de 2015 até o dia 14 de outubro, 487 jovens tinham conseguido escapar de unidades da fundação no Estado inteiro -212 só nos últimos dois meses, em oito grandes fugas. Do total do ano, 106 foram recapturados.

Em 2005, quando uma grande crise assolou a Febem e culminou em centenas de demissões de servidores, foram registrados 775 fugitivos ao longo do ano inteiro. A partir dali, todos os anos contabilizaram menos adolescentes fugitivos do que 2015, que ainda não terminou.

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