Vinícius Carril conquista os clientes e vende paçocas no semáforo, todos os dias, no centro de Guarujá / Paulo Villaça/DL
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“Quero ser empresário. Pra tudo tem um começo. Paçoca R$ 1,00”. É dessa forma que o jovem empreendedor Vinícius Sanches Carril, de 24 anos, divulga e vende o seu produto - a paçoca, no semáforo da rua Quintino Bocaiúva, ao lado da agência do Correio, no centro de Guarujá.
O seu trabalho no semáforo acontece de domingo a domingo, no horário das 13h30 às 17 horas, todos os dias, sem folga. Isso porque Vinícius acredita que deve trabalhar no período em que as pessoas estão de folga e, assim, ele se torna mais produtivo.
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Vinícius explica que teve a ideia de vender as paçocas no ano passado, há cerca de nove meses. “Trabalhava como garçom em um restaurante, há cerca de cinco meses e, com a pandemia da Covid-19, fui despedido, pois eles adotaram o sistema de delivery. Pensei em fazer algo pra ganhar dinheiro e manter minha família, pois sou casado e tenho um filho de seis anos, o Heitor”, conta.
O jovem lembra que sempre acompanhou alguns grupos de marketing digital. Um deles é o Tiago Fonseca que divulga várias ideias de empreendedorismo. E, inclusive, a ideia do banner “Quero ser empresário. Pra tudo tem um começo”, foi uma sugestão de Fonseca.
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“Comecei a ganhar mais dinheiro com a venda da paçoca do que quando atuava como garçom. Meu trabalho no dia a dia é muito bacana, já que gosto bastante de me relacionar com as pessoas e de trabalhar com vendas”, ressalta.
Público fiel
Sobre o público, Vinícius conta que já possui vários clientes fixos, pois está no mesmo ponto de semáforo há cerca de seis meses. Na sua opinião, como ele sempre manteve um bom relacionamento com o público, as pessoas voltam para comprar a paçoca.
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Em relação ao período da pandemia, ele afirma que isso não afetou as suas vendas, pois o movimento de clientes permanece normal.
Vinícius lembra ainda que já trabalhou com carteira assinada, em três tipos de serviço – em uma administradora de condomínio, como atendente de telemarketing e ainda como garçom em uma churrascaria.
Loja virtual
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Atualmente, Vinícius também atua, no período da manhã, por meio do sistema drop shipping, ou seja, ele tem uma loja virtual, há cinco meses. E assim, ele pode vender os produtos divulgados em um site, mas não trabalha com o estoque de mercadorias.
“As pessoas podem acessar o site e comprar um produto. A partir daí, vou comprar direto de um fornecedor na China e ele vai enviar direto para a casa do cliente. Sou apenas uma ponte entre o cliente e o fornecedor chinês, mas posso ganhar uma porcentagem em cada venda”, explica.
No entanto, ele reconhece que o início de uma loja virtual é difícil. “Para ter um bom lucro, é preciso dedicação e ter bastante conhecimento com o objetivo de divulgar e vender os produtos”. Mas Vinícius está muito otimista e acredita que tudo vai dar certo e, um dia, vai se tornar um grande empresário.
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Pessoas interessadas em conhecer o site da loja virtual de Vinícius é só acessar: www.brasilshoptop.com.br.