Cotidiano

Jovem do litoral de SP precisa de doação de sangue masculino; veja detalhes

Jovem de 21 anos precisa de transfusões regulares de sangue e plaquetas como parte de um tratamento essencial após descobrir doença rara e grave

Luna Almeida

Publicado em 11/12/2024 às 09:32

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O tratamento exige a substituição frequente de plaquetas e plasma, que só pode ser obtido através de doações / Arquivo Pessoal/Luara Rodrigues

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A jovem Luara Rodrigues de Oliveira, moradora de Praia Grande, no litoral de São Paulo, enfrenta uma batalha contra uma doença sanguínea rara e grave, chamada Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT).

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Diagnosticada há menos de uma semana, a jovem de apenas 21 anos necessita de transfusões regulares de sangue e plaquetas como parte de um tratamento essencial para sua recuperação. 

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No entanto, o Banco de Sangue da Santa Casa de Santos, onde está sendo tratada, não possui quantidade suficiente de material compatível para realizar o procedimento.

Para ajudar Luara, é necessário que doadores do sexo masculino com tipo sanguíneo AB+ ou AB- compareçam à Santa Casa de Santos e façam a doação em nome dela. 

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Este ato simples pode ser a diferença entre a continuidade do tratamento e complicações graves que comprometem sua saúde. 

“Tenho uma vida inteira pela frente, mas preciso da sua ajuda em forma de doação de sangue”, disse a jovem em um apelo emocionante.

Púrpura Trombocitopênica Trombótica

A PTT é uma condição que provoca a formação de pequenos coágulos nos vasos sanguíneos, podendo causar danos graves a órgãos como o cérebro e os rins. 

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O tratamento exige a substituição frequente de plaquetas e plasma, que só pode ser obtido através de doações.

A urgência do caso de Luara ressalta a importância de mobilizar a comunidade para garantir que ela tenha acesso ao que precisa para lutar pela vida.

Ajude Luara

Quem puder ajudar pode ir diretamente ao Banco de Sangue da Santa Casa de Santos e informar o nome da paciente: Luara Rodrigues de Oliveira. 

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E por que o doador precisa ser do sexo masculino?

A exigência de doadores masculinos para transfusões de sangue em alguns casos específicos, como o de Luara Rodrigues, está relacionada ao risco de aloimunização de antígenos Leucocitários Humanos (HLA) e outras complicações associadas ao plasma de doadoras mulheres.

Mulheres, especialmente aquelas que já tiveram gravidez, possuem maior probabilidade de terem desenvolvido anticorpos HLA durante a gestação, o que pode aumentar o risco de reações adversas graves, como a Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão (TRALI), nos receptores de sangue ou plaquetas.

Por isso, para alguns tratamentos críticos, como o necessário para a PTT, hospitais e bancos de sangue podem preferir doadores masculinos, cujo sangue ou plasma apresentam menor probabilidade de conter esses anticorpos. 

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Essa precaução é fundamental para garantir maior segurança durante o procedimento.

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