O tratamento exige a substituição frequente de plaquetas e plasma, que só pode ser obtido através de doações / Arquivo Pessoal/Luara Rodrigues
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A jovem Luara Rodrigues de Oliveira, moradora de Praia Grande, no litoral de São Paulo, enfrenta uma batalha contra uma doença sanguínea rara e grave, chamada Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT).
Diagnosticada há menos de uma semana, a jovem de apenas 21 anos necessita de transfusões regulares de sangue e plaquetas como parte de um tratamento essencial para sua recuperação.
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No entanto, o Banco de Sangue da Santa Casa de Santos, onde está sendo tratada, não possui quantidade suficiente de material compatível para realizar o procedimento.
Para ajudar Luara, é necessário que doadores do sexo masculino com tipo sanguíneo AB+ ou AB- compareçam à Santa Casa de Santos e façam a doação em nome dela.
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Este ato simples pode ser a diferença entre a continuidade do tratamento e complicações graves que comprometem sua saúde.
“Tenho uma vida inteira pela frente, mas preciso da sua ajuda em forma de doação de sangue”, disse a jovem em um apelo emocionante.
A PTT é uma condição que provoca a formação de pequenos coágulos nos vasos sanguíneos, podendo causar danos graves a órgãos como o cérebro e os rins.
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O tratamento exige a substituição frequente de plaquetas e plasma, que só pode ser obtido através de doações.
A urgência do caso de Luara ressalta a importância de mobilizar a comunidade para garantir que ela tenha acesso ao que precisa para lutar pela vida.
Quem puder ajudar pode ir diretamente ao Banco de Sangue da Santa Casa de Santos e informar o nome da paciente: Luara Rodrigues de Oliveira.
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A exigência de doadores masculinos para transfusões de sangue em alguns casos específicos, como o de Luara Rodrigues, está relacionada ao risco de aloimunização de antígenos Leucocitários Humanos (HLA) e outras complicações associadas ao plasma de doadoras mulheres.
Mulheres, especialmente aquelas que já tiveram gravidez, possuem maior probabilidade de terem desenvolvido anticorpos HLA durante a gestação, o que pode aumentar o risco de reações adversas graves, como a Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão (TRALI), nos receptores de sangue ou plaquetas.
Por isso, para alguns tratamentos críticos, como o necessário para a PTT, hospitais e bancos de sangue podem preferir doadores masculinos, cujo sangue ou plasma apresentam menor probabilidade de conter esses anticorpos.
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Essa precaução é fundamental para garantir maior segurança durante o procedimento.