Cotidiano
A produtora Barbara Arvanitides, da emissora americana CNN, por exemplo, precisou ser retirada do local de maca. Ela foi atingida por estilhaços de bombas de gás lançadas pelos policiais
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A Copa do Mundo começou não com gols, mas com bombas na cidade de São Paulo. Na manhã desta quinta-feira, policiais e manifestantes entraram em confronto na Zona Leste da cidade de São Paulo. A Tropa de Choque usou bombas de gás e de efeito moral, e pelo menos doze pessoas acabaram feridas. Entre elas cinco jornalistas.
A produtora Barbara Arvanitides, da emissora americana CNN, por exemplo, precisou ser retirada do local de maca. Ela foi atingida por estilhaços de bombas de gás lançadas pelos policiais, e foi levada ao hospital. Mas segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, “ainda é cedo para dizer o que a feriu”.
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Além de Barbara Arvanitides, outra profissional da mesma televisão também se feriu, além de um assistente de câmera do SBT, um jornalista argentino da Associated Press, e um francês foi ferido por disparo de bala de borracha. A confusão começou após ação tomada pela Tropa de Choque assim que os manifestantes tentaram acessar a Radial Leste, principal corredor que leva à Arena Corinthians. A confusão aconteceu nas proximidades da Estação Carrão do metrô.
O ato foi convocado por meio das redes sociais nas últimas semanas, por isso a Polícia Militar já estava ciente e deslocou cerca de 150 oficiais para a região. Assim, o pacificidade terminou minutos depois de o protesto começar e as ruas próximas viraram palco do confronto. Pelo menos três pessoas foram presas e, além de Barbara Arvanitides, outras quatro foram feridas.
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