Cotidiano

Jornalistas da Al Jazeera presos no Egito passarão por novo julgamento

O canadense e egípcio Mohammed Fahmy, o australiano Peter Greste e o egípcio Baher Mohammed foram presos em dezembro de 2013 e não compareceram à audiência

Publicado em 01/01/2015 às 13:08

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Uma corte de apelação egípcia ordenou que haja um novo julgamento para o caso de três jornalistas ingleses da Al-Jazeera condenados no país. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, em uma audiência que durou apenas alguns minutos, e os réus não foram liberados sob fiança.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O canadense e egípcio Mohammed Fahmy, o australiano Peter Greste e o egípcio Baher Mohammed foram presos em dezembro de 2013 e não compareceram à audiência. Seus advogados disseram acreditar em um julgamento rápido, a ter início dentro de um mês, devido às mudanças do clima político entre o Egito e o Qatar, onde a emissora está sediada, que têm influenciado no caso.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Após terem resolução rejeitada na ONU, palestinos planejam próximos passos

• Tempestade tropical mata ao menos 53 pessoas nas Filipinas

• Merkel pede que alemães não participem de atos anti-islâmicos

O Qatar recentemente prometeu que irá ajudar a reduzir as tensões no Oriente Médio ao deixar de apoiar grupos islâmicos que atuam na região, incluindo a Irmandade Muçulmana no Egito. Os advogados declararam estar aliviados com o novo julgamento, enquanto membros das famílias dos jornalistas esperavam pela libertação imediata dos prisioneiros.

Autoridades egípcias ainda não comentaram a decisão judicial e o promotor que compareceu à audiência não era o mesmo responsável pelo primeiro julgamento. Os jornalistas são acusados de agirem como porta-vozes da Irmandade Muçulmana no país após o presidente Mohammed Morsi ser deposto em julho de 2013. A Al Jazeera nega as acusações e disse que os repórteres estavam apenas cumprindo seus deveres.

Continua depois da publicidade

Fahmy e Greste haviam sido condenados a sete anos de prisão, enquanto Mohammed teria de cumprir pena de dez anos de detenção, três a mais por ter sido encontrado com uma cápsula vazia de uma arma de fogo. Grupos de Direitos Humanos rejeitam as condenações por considerá-las fraudulentas e diversos países, incluindo os Estados Unidos, expressaram suas preocupações a respeito da prisão dos jornalistas.

 

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software