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Um jornalista ucraniano, conhecido por sua visão pró-Rússia, foi morto a tiros nesta quinta-feira em plena luz do dia em Kiev, informou a polícia local, um dia depois de um parlamentar também alinhado à Moscou ter sido encontrado morto.
Oles Buzyna, de 45 anos, que trabalhou como editor-chefe de um jornal até o fim de março, foi morto por dois homens mascarados que atiraram nele de dentro de um carro, diz um comunicado do Ministério do Interior da Ucrânia.
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Buzyna, que concorreu a uma vaga no Parlamento da Ucrânia em 2012, era amplamente percebido mais como um ativista que como um jornalista. Ele passou uma temporada de três meses como editor-chefe do jornal Segodnya, uma publicação pró-Rússia pertencente a um dos homens mais ricos do país, antes de pedir demissão em março citando pressões de censura.
O assassinato de Buzyna ocorreu um dia depois da morte de Oleh Kalashnikov, um parlamentar do partido do ex-presidente Viktor Yanukovich. O deputado foi encontrado morto em sua casa, em Kiev com uma ferida de bala. A polícia não disse imediatamente se ele foi assassinado ou se suicidou.
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Em seu comício anual, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu a morte de Buzyna como um assassinato político e acusou o governo ucraniano de relutar em investigar as mortes de oponentes políticos.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, relacionou as duas mortes e culpou "os inimigos que tentam denegrir a liberdade política do povo ucraniano".