23 de Setembro de 2024 • 11:35
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden criticou a Rússia nesta sexta-feira por sua atuação no conflito no leste da Urânia, insistindo que Moscou respeite o cessar-fogo na região, durante uma visita a Kiev, no dia em que os protestos anti-governo completam um ano no país.
Biden disse que as sanções ocidentais contra a Rússia não seriam retiradas até Moscou fazer mais esforços para cumprir o cessar-fogo. Os confrontos continuam e mais de 900 pessoas foram mortas desde que uma trégua começou em setembro. O conflito causou mais de 4.300 mortes desde abril, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
"Se a Rússia cumprisse esse compromisso e respeitasse a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, nos poderíamos começar uma discussão racional sobre as sanções" declarou Biden. "Mas não foi isso que aconteceu. Pelo contrário, temos visto ações mais provocantes e desrespeito mais flagrante do acordo", completou.
Em uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, Biden afirmou que os EUA seus aliados na Europa e o G-7 trabalhariam "para aumentar os custos da Rússia, se ela continuar no atual curso de violência flagrante" contra a Ucrânia.
De acordo com o porta-voz do Pentágono, Steve Warren, Biden entregou três sistemas de radares contra-morteiros, os primeiros de um total de 20, e um avião de transporte C-17, para a Ucrânia.
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