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Uma das mais antigas entidades de promoção do jovem no mercado de trabalho na Região, a Jóckey Instituição Promocional (JIP), em São Vicente, passa por sérias dificuldades e entrará o ano no vermelho. Com um passivo que ultrapassa os R$ 3 milhões, a instituição faz de tudo para não fechar as portas.
“Assumimos a direção da entidade em junho e a situação era muito feia. Fizemos uma auditoria e descobrimos um passivo de mais de R$ 3 milhões. Conseguimos renegociar as dívidas e manter as despesas do mês em dia”, disse Wanderson Placido, presidente da JIP.
Segundo Placido, devido à dívida, a entidade foi inserida no cadastro de inadimplentes do governo federal, o que impede a efetivação de convênios com entidades governamentais. “Como parcelamos a dívida esperamos que em breve o problema seja sanado”, afirmou.
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Sem a possibilidade de firmar parcerias, os salários dos funcionários e as despesas para manter a JIP de portas abertas são pagos com a contribuição dos jovens empregados via entidade – atualmente a única fonte de renda da instituição.
Placido destacou que a situação foi provocada pelas gestões anteriores. “Identificamos que, desde 2000, não são pagos o FGTS dos jovens aprendizes. Diversos processos foram movidos contra a entidade. Também há empréstimos não quitados em bancos privados e dívida com fornecedores.”
Segundo o presidente, a instituição perdeu a credibilidade junto às empresas que colaboram com a inserção do jovem no mercado de trabalho. “Devido aos processos trabalhistas, elas também são acionadas. Muitas fecharam as portas para nós”, disse.
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Mesmo diante da crítica situação, a JIP realizou provas para acolher novos jovens nas turmas do próximo ano. Eles são preparados com cursos profissionalizantes e, após a conclusão, encaminhados para o mercado de trabalho.
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