Cotidiano
A Administração explica que o motivo do reajuste foi feito para assegurar o equilÃbrio econômico do contrato de concessão
A tarifa passa a custar R$ 4,00 no cartão transporte e R$ 4,20 no pagamento em dinheiro / Nayara Martins/DL
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A tarifa de transporte urbano está com um novo reajuste desde o dia 1º de janeiro, em Itanhaém. A prefeitura do município informa que o transporte coletivo está sem aumento desde dezembro de 2020. A empresa responsável pelo transporte urbano na Cidade é a Soul.
A Administração explica que o motivo do reajuste foi feito para assegurar o equilíbrio econômico do contrato de concessão e também garantir que seja socialmente justo para a população usuária do serviço.
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A tarifa passa a custar R$ 4,00 no cartão transporte e R$ 4,20 no pagamento em dinheiro. O reajuste foi de 7% e 12% em espécie.
A prefeitura esclarece ainda que, desde o último reajuste, ocorrido em dezembro de 2020, os custos dos insumos do transporte coletivo sofreram grande inflação.
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Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, no período de dezembro de 2020 a novembro de 2024, os custos aumentaram 28,75%.
Para quem utiliza o cartão de transporte terá uma novidade, segundo a prefeitura.
A partir da zero hora do dia 9 de março de 2025, será concedida a isenção no pagamento da tarifa aos domingo e nos feriados, limitada a duas viagens diárias. A isenção será válida para todas as linhas do sistema de transporte e vai permitir a integração.
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Alguns usuários do transporte urbano de Itanhaém afirmam que o serviço ainda não atende de forma satisfatória a população da Cidade.
A moradora e dona de cada Edinalva Alves de Jesus, que mora no bairro Jardim América, explica que os atrasos nas linhas são constantes. Ela estava esperando na avenida Rui Barbosa, no centro, a linha do ônibus Cesp.
“Preciso vir ao Centro Municipal de Especialidade Médica passar por uma consulta no médico e tenho que esperar por mais de uma hora no ponto de ônibus”, reclama.
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Na sua opinião, a empresa teria que colocar mais linhas aos usuários e cumprir os horários.
Também para a aposentada Maria de Lourdes da Conceição, que mora no Parque Vergara, os ônibus demoram bastante. Ela estava na espera das linhas de ônibus Cabuçu ou Mambú, no mesmo ponto do centro.
“Temos que vir ao centro para fazer compras ou pagar contas e esperamos por mais de uma hora no ponto”, frisa.
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A dona de casa Auvenir Freitas, que mora no Campos Elíseos, afirma que os atrasos são constantes dos ônibus. Ela estava aguardando a linha que vai para os bairros Loty ou 4ª Agência.
“Para quem trabalha e depende da condução todos os dias, a situação fica ainda pior nesta temporada de verão”, completa.