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Mergulhadores italianos encontraram neste domingo mais 32 corpos de imigrantes africanos que morreram após o barco em que viajam naufragar perto da ilha de Lampedusa nessa quinta-feira, 3. Cerca de 500 pessoas estavam na embarcação no momento do acidente. Até o momento, 143 mortes foram confirmadas.
Suspensas por causa do mau tempo, as buscas por mais de 200 pessoas desaparecidas foram retomadas neste domingo. A ministra da Integração da Itália, Cecile Kyenge, nascida no Congo, acompanhou a transferência dos corpos para um necrotério improvisado.
"Não podemos lidar com esta tragédia sozinhos, mas em conjunto com a Europa. Devemos dar respostas para aqueles que fogem, precisam de proteção e chegam aqui para pedir ajuda" disse Kyenge para repórteres. Mais cedo, a ministra visitou os sobreviventes em um centro de refugiados em Lampedusa. A maioria das 155 pessoas resgatas com vida permanece em um centro superlotado na ilha, muitos dormindo ao relento.
Lampedusa, o ponto mais meridional da Itália e a apenas 113 km da Tunísia, é um destino frequente para os imigrantes que tentam fugir da miséria e dos conflitos na África e no Oriente Médio.
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