Cotidiano
Nos últimos 18 anos, desde que foram instaladas estações de medições ao longo do reservatório, o julho mais chuvoso havia ocorrido em 2004, quando foram registrados 143 milímetros
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A região na qual está localizado o reservatório da usina de Itaipu deve registrar neste mês o julho mais chuvoso da história segundo a Itaipu Binacional, responsável pela operação da hidrelétrica.
Nos últimos 18 anos, desde que foram instaladas estações de medições ao longo do reservatório, o julho mais chuvoso havia ocorrido em 2004, quando foram registrados 143 milímetros. Nos últimos quatro dias já foram 120 milímetros e ainda há a previsão de mais 50 mm de precipitação pluviométrica entre terça e quarta-feira desta semana (dias 14 e 15).
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O grande volume de chuvas já provoca cheias no Rio Iguaçu e no Rio Paraná, nas fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Argentina, e obrigou a Itaipu Binacional a abrir o vertedouro da usina. A última vez que a usina havia aberto o vertedouro foi em junho de 2014.
Como Itaipu já está operando na cota normal, entre 219 e 220 metros acima do nível do mar, e há expectativa de mais chuvas nos próximos dias, a usina deverá manter o vertedouro aberto até o fim de semana. Ao mesmo tempo, os órgãos responsáveis e as famílias ribeirinhas já foram notificados sobre o risco de possíveis inundações.
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O pico do nos últimos quatro dias aconteceu na manhã desta segunda-feira, 13, com a vazão de 8.532 metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O volume é mais do que o dobro da vazão registrada nas Cataratas do Iguaçu, que chegou a 4.100 m3/s e já era equivalente a três vezes e meia o volume normal (1.200 m3/s) de água nas cataratas.
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