Prefeito de Santos, Rogério Santos, esteve nos arredores da Vila / Nair Bueno/Diário do Litoral
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O prefeito de Santos, Rogério Santos, esteve nos arredores do estádio e viu de perto os estragos feitos por torcedores após a derrota do time para o Fortaleza por 2 a 1 na última quarta-feira (06), o que acabou confirmando a queda da equipe para a Série B do Campeonato Brasileiro. Bastante irritado com o cenário de guerra, o mandatário disse que o torcedor de verdade, que ama o Santos, não faz esse tipo de coisa.
Ao descer do carro, na Avenida Pinheiro Machado (Canal 1), Rogério viu o último ônibus queimado sendo rebocado, assim como o asfalto queimado, fios pendurados e centenas de pessoas sem luz e sem interner desde a madrugada. Mostrando indignação, o prefeito questionou a violência gratuita pós-jogo.
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"Queimar ônibus resolve o que? Tirar uma senhora de dentro do coletivo de forma truculenta, resolve o que? Quebrar janelas de casas, tacar fogo em carros resolve o que? Não sou torcedor do Santos, mas tenho amor a este clube, e isso que fizeram hoje não representa a história do Santos", desabafa.
Questionado pela Reportagem sobre a ampliação da capacidade do estádio para 32 mil pessoas, prevista para o próximo ano, e que preocupa os moradores, que alegam confrontos constantes, mesmo em jogos pequenos, Rogério reforça que o projeto está na mesa para aprovação.
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"Há sim questões de segurança no projeto; de aumentar essa segurança. Buscamos sempre diminuir estes confrontos e, sim, estamos atentos a tudo o que está acontecendo e dialogando com todos os setores e lideranças. É um trabalho em conjunto que também depende da população para ter êxito. Nunca se investiu tanto em segurança em Santos quanto agora, e não vamos parar por aqui".
O prefeito lamentou os gastos constantes que o município têm com atos de vandalismo e depredações. Segundo ele, quase todos os dias algum ponto ou local de Santos precisa de pinturas, consertos ou reformas por causa da destruição de patrimônios.
"Isso sai do bolso do contribuinte. É justo? Óbvio que não, mas, infelizmente, a falta de civilidade de alguns gera prejuízos para todos", finaliza.
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