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Um israelense morreu atropelado após um confronto com palestinos na Cisjordânia, segundo militares de Israel. Um fotógrafo da Associated Press disse que o homem saiu de seu carro após manifestantes palestinos lançarem pedras contra o veículo e começou a atacar carros palestinos que passavam com um grande bastão, similar a um taco de beisebol.
O israelense atingiu um caminhão que passava com o bastão, mas o veículo acabou atropelando-o. Segundo uma fonte do setor de segurança palestino, o motorista do caminhão se entregou, dizendo que atropelou o israelense por acidente, quando tentava desviar do ataque. A fonte palestina pediu anonimato, porque não tinha autorização para falar com a imprensa.
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Em outro incidente, um palestino atacou com uma faca um militar israelense, também na Cisjordânia. Segundo as forças israelenses o agressor foi morto e o militar de Israel ficou levemente ferido.
Em discurso nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, de "comportamento irresponsável" durante o último mês de violência. Netanyahu criticou Abbas por não condenar uma série de ataques palestinos, dizendo que o líder deve "parar de mentir, parar de incitar".
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Após semanas de distúrbios, nove israelenses e 42 palestinos morreram, além de um imigrante da Eritreia. Abbas não condenou cabalmente a violência e na semana passada acusou Israel de executar um agressor palestino, quando na verdade o adolescente estava no hospital se recuperando.
Israel prendeu Hassan Yousef hoje perto de Ramallah, acusando-o de incitar a violência recente. Yousef é um cofundador do Hamas e seu filho, Mosab, agiu como um espião para Israel entre 1997 e 2007.
Os militares israelenses demoliram a residência de um palestino que matou uma mulher israelense no ano passado. A ação é uma das medidas recentes de Israel para conter a onda recente de ataques. A casa de Maher Hashlamoun foi destruída no início da terça-feira em Hebron. No ano passado, Hashlamoun lançou seu carro contra Dalia Lemkus, de 25 anos, esfaqueando-a depois várias vezes. O palestino foi morto a tiros. A viúva de Hashlamoun disse a uma rádio palestina que os soldados esvaziaram o prédio de três andares e demoliram o apartamento no terceiro andar onde sua família vivia.
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