21 de Setembro de 2024 • 17:36
O ministro de Energia de Israel, Yuval Steinitz, pressionou o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que amplie as negociações com o Irã para além do prazo de 30 de junho, em vez de assinar um acordo que o governo israelense teme que seja fatal para sua segurança no longo prazo.
Em entrevista hoje, Steinitz disse que o governo acredita que os parâmetros para um acordo global com Teerã em abril trazem inúmeras falhas, que o Irã pode explorar para se tornar uma potência nuclear. Um auxiliar próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Steinitz citou especificamente os termos que permitem que o Irã continue a conduzir alguma pesquisa e desenvolvimento de centrífugas mais avançadas, que são usadas para produzir combustível nuclear. Além disso, o ministro disse que não há suficientes salvaguardas para garantir que o Irã permita que os inspetores internacionais tenham acesso rápido a locais suspeitos em seu território.
Funcionários dos EUA já disseram nos últimos dias que o governo de Obama não deve buscar uma nova ampliação do prazo para as negociações, realizadas em Viena. O Departamento de Estado ainda não se pronunciou sobre as declarações do ministro israelense.
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