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Israel e papa Francisco defenderam neste domingo um esforço internacional para "tirar" as armas químicas e acabar com a guerra na Síria, enquanto líderes da França, Reino Unido e Austrália condenaram os supostos ataques químicos contra a população na semana passada.
"Chegou a hora de fazer um esforço conjunto para tirar todas as armas químicas da Síria", disse o presidente israelense, Shimon Peres, sem entrar em detalhes se isso poderia ser feito através de ataques militares ou de outra forma.
O papa Francisco renovou, por sua vez, o apelo ao diálogo e pediu que as forças sírias e rebeldes deponham suas armas, durante discurso para dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro. O papa citou a intensificação da "guerra entre irmãos", incluindo massacres e "atos atrozes", e exortou a comunidade internacional a colocar todos os seus esforços para ajudar a Síria encontrar uma solução para esta "trágica situação". O papa também declarou que ficou perturbado pelas "terríveis imagens" de atrocidades ocorridas na Síria e manifestou a sua solidariedade para com as vítimas e todos aqueles que sofrem, especialmente as crianças.
Em entrevista a um canal de televisão, o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, manteve a cautela quanto a uma resposta militar internacional na Síria. "Acho que todos nós estamos lembrando de quando os governos australianos anteriores e outros governos entraram em conflito armado no Iraque com base em algo que, francamente, era totalmente incorreto", disse.
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O presidente da França, François Hollande, conversou por telefone com o primeiro ministro britânico, David Cameron, e disse que os dois líderes "condenam sem reservas o uso de armas químicas na Síria". Hollande e Cameron concordaram em manter conversações em breve sobre como responder ao "ato intolerável", sobre o qual a França estava determinada "a não deixar impune".
Hollande afirmou também que existe um grupo de evidências indicando que o ataque de 21 de agosto na Síria foi de natureza química," e que tudo leva a acreditar que o regime sírio foi responsável por esse ato indescritível".
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Na sexta-feira, o secretário de Defesa norte-americano Chuck Hagel sugeriu que as forças armadas dos EUA estavam se deslocando antes de uma possível ação militar. No entanto, o presidente Barack Obama é cauteloso sobre a intervenção, que poderia atrair os EUA a outro conflito.