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Jatos israelenses dispararam contra três locais em Gaza nesta segunda-feira depois de um foguete ter sido lançado contra Israel, informou o Exército, interrompendo um período de relativa calmaria no território, no início de um feriado importante muçulmano.
Os ataques aconteceram após uma pausa de quase 12 horas nos confrontos e no momento de intensificação dos esforços internacionais para encerrar as três semanas de guerra entre Israel e o Hamas. A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu um cessar-fogo "imediato" do conflito que já matou mais de 1.030 palestinos e 43 soldados e três civis do lado israelense.
O Exército de Israel disse ter atingido dois lançadores de foguetes e uma instalação de fabricação desse tipo de armamento nas regiões central e norte de Gaza, depois de um foguete ter caído no sul de Israel no início do dia. O foguete não provocou danos nem deixou feridos.
Pelo menos dois palestinos foram mortos nesta segunda-feira. Um menino de 4 anos morreu quando um disparo de tanque atingiu a casa de sua família em Jabaliya, norte de Gaza, informaram funcionários da área da saúde. Outra pessoa morreu por causa de um disparo de tanque em outro incidente, que também aconteceu em Jabaliya.
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Mais cedo, o Exército israelense havia dito que não tinha realizado qualquer ataque contra Gaza desde as 21h30 de domingo, mas que tropas em solo avançavam na missão de destruir túneis na fronteira construídos pelo Hamas para realizar ataques em território israelense.
Militares israelenses também realizaram disparos de artilharia em Beit Lahiya, norte de Gaza, em resposta a um foguete disparado contra Ashkelon, declarou um porta-voz militar de Israel. O Exército disse que oito foguetes haviam sido disparados contra Israel desde a meia-noite.
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Na medida em que os muçulmanos começam a celebrar o feriado do Eid al-Fitr nesta segunda-feira, data que marca do fim do mês sagrado do Ramadã, havia temor e luto em vez de alegria na Faixa de Gaza.
Em Nova York, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU pediu um "cessar-fogo humanitário imediato e incondicional". Embora esta tenha sido a mais forte declaração do conselho sobre o conflito em Gaza, não se trata de uma resolução e, portanto, não é vinculativa.
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, não escondeu seu desapontamento. Ele disse que o conselho deveria ter adotado uma resolução forte e legalmente vinculativa tempos atrás exigindo a imediata interrupção da "agressão" israelense, dando ao povo palestino proteção e levantando o cerco à Faixa de Gaza para que bens e pessoas pudessem se movimentar livremente.
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"Não se pode manter 1,8 milhão de civis palestinos na Faixa de Gaza nesta enorme prisão", disse Mansour aos repórteres. "Esta é uma receita para o desastre. É desumano, tem de ser interrompido e (o bloqueio) tem de ser levantado."
O embaixador israelense na ONU, Ron Prosor, também criticou a declaração, embora de uma perspectiva diferente, afirmando que ela não era equilibrada porque não mencionou o Hamas, o disparo de foguetes em direção a Israel e o direito de Israel de se defender.
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