Cotidiano

Iraque: atentado deixa pelo menos 115 mortos e 170 feridos em Diyala

De acordo com a polícia, um pequeno caminhão detonou explosivos no mercado da cidade de Khan Beni Saad na noite de ontem

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/07/2015 às 11:09

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O atentado promovido pelo grupo Estado Islâmico em um mercado lotado no Iraque matou pelo menos 115 pessoas, no que foi um dos ataques mais sangrentos no país na última década. A maioria das vítimas era de etnia xiita, reunidas na província de Diyala para comemorar o fim do mês sagrado do Ramadã, que, para estes fiéis, acabou na sexta-feira.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

De acordo com a polícia, um pequeno caminhão detonou explosivos no mercado da cidade de Khan Beni Saad na noite de ontem. Além das fatalidades, pelo menos 170 pessoas ficaram feridas no ataque, segundo policiais. Após o ataque, testemunhas relatam que pessoas começaram a esvaziar caixas de tomate e as utilizaram para carregar os corpos de crianças.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Nasa encontra planície congelada no centro do 'coração de Plutão'

• Ucrânia, Austrália e Holanda lembram desastre aéreo com o voo MH17

• Governo da Grécia anuncia reformulação do gabinete

"Khan Bani Saad se tornou uma área de desastre por causa dessa grande explosão", afirma Sayif Ali, morador da cidade. "Esse é o primeiro dia do Eid (após o Ramadã) e centenas de pessoas morreram, muitos estão feridos e ainda estamos em busca de mais corpos", disse. O grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado em uma declaração postada em contas do Twitter associadas aos militantes.

O líder do parlamento iraquiano, Salim al-Jabouri, afirmou neste sábado que o ataque tem uma conotação sectária e que o governo tenta controlar a ação do grupo. Diversas cidades do Iraque foram tomadas pelos extremistas no último ano, algumas das quais foram retomadas pelo Exército do país, com o apoio de militantes curdos. Os embates, no entanto, continuam.

Continua depois da publicidade

Tropas do governo reforçaram a segurança em Diyala neste sábado, com dezenas de novos postos de controle implementados após o ataque. "Esse massacre horrível está verdadeiramente além de todas as fronteiras do comportamento civilizado", afirmou Jan Kubis, representante especial da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software