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O Irã suspendeu todas as viagens à Arábia Saudita para o período do hajj menor, quando muçulmanos fazem peregrinação ao Monte Arafat em busca de perdão por seus pecados.
O anúncio feito pelo ministério da Cultura chega em um momento de recrudescimento das relações diplomáticas entre os dois países. Para a mídia estatal iraniana, o ministério alegou que peregrinos do país sofreram abusos ao desembarcar no aeroporto saudita no ano passado.
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Segundo o porta-voz do órgão, Hossein Nooshabadi, a proibição continuará até que o governo saudita "aplique fortes medidas" contra os incidentes.
Cerca de 500 mil peregrinos iranianos visitam todo ano a Arábia Saudita para o hajj menor, que envolve peregrinações a Meca e Medina, dois dos locais mais sagrados para os muçulmanos. Cerca de 100 mil iranianos vão ao país todos os anos para a comemoração principal. Como os feriados seguem o calendário islâmico, que é lunar, as datas variam de ano para ano.
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As tensões entre o reino sunita da Arábia Saudita e a república xiita do Irã se deterioraram após o começo da ofensiva aérea saudita no Iêmen, que tenta desestabilizar o poder do grupo rebelde xiita Houthis no país. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita acusam o governo iraniano de apoiar o grupo iemenita, o que Teerã nega.