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Manifestações e frases contra os Estados Unidos e Israel marcaram o aniversário da Revolução Islâmica de 1979 no Irã, nesta quarta-feira. No momento, o país busca um acordo permanente com as potências mundiais sobre seu contestado programa nuclear.
A televisão local transmitiu imagens das comemorações em Teerã e outras localidades no país. O presidente do Irã, Hassan Rouhani, se comprometeu a "não poupar esforços" para proteger os direitos da República Islâmica durante as negociações.
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"As sanções não nos forçaram a entrar em um acordo, mas a impraticabilidade do grande número de pressões e o avanço significativo de nosso programa nuclear pacífico fez os Estados Unidos sentarem-se à mesa para a discussão. O Irã busca um resultado vantajoso para todos", disse Rouhani.
Tayyebeh Ahmadi, iraniana que participou da manifestação em Teerã, disse que as negociações motivaram os cidadãos a participar das festividades. "Esse ano nos tornamos maiores, os Estados Unidos vão entender que não poderão atingir seus objetivos durante os acordos", disse.
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Nos últimos anos, o Irã tem aproveitado o aniversário da Revolução Islâmica para se manifestar contra as sanções impostas pelo Ocidente. Em novembro de 2013, o país chegou a um acordo provisório de um ano com os Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha no qual se comprometia a congelar seu programa nuclear em troca de menos sanções. As negociações foram estendidas para 30 de junho de 2014 na esperança de alcançar um acordo definitivo em março de 2015.
Os eventos desta quarta-feira celebram a data de 11 de fevereiro de 1979, quando os seguidores de aiatolá Ruhollah Khomeini derrubaram o xá Reza Pahlevi. Os Estados Unidos ajudaram o golpe de 1953 que levou Pahlevi ao poder e derrubou Mohammad Mossadegh primeiro-ministro eleito e popularmente apoiado.