Cotidiano
Para vice-governador, mesmo na dificuldade é possível encontrar soluções. Nove mil empregos é a estimativa do governo para este ano em empresas que contam com o programa Investe SP
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É possível, mesmo na dificuldade, encontrar soluções. Essa foi a mensagem que passou Márcio França (PSB), vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).
O encontro foi realizado ontem, na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), em Santos.
Durante sua apresentação, França ressaltou os investimentos realizados pelo Governo Estadual durante o período em que o Brasil enfrenta uma grave crise econômica. Ele destacou também o aporte de R$ 25,7 bilhões para melhorias no estado, além do contingenciamento de custeio de 32% para todas as secretarias.
Outro dado citado pelo secretário de Desenvolvimento foram os R$ 93,5 bilhões investidos em programas de concessões, com a maioria da verba sendo destinadas para rodovias, gás, e Parceria Público-Privada (PPP).
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O gás foi um ponto muito abordado por Márcio França. O vice-governador falou com entusiasmo da construção de um gasoduto, conhecido como Rota-4, que irá ligar o pré-sal da Bacia de Santos ao restante do estado de São Paulo, aumentando a oferta de energia no estado. A obra impactará em cidades da Baixada Santista.
“Temos o Porto e o pré-sal, muita coisa relacionada a gás e a utilização do gás. Muitas termoelétricas. A utilização do Rota-4, que a maior obra privada brasileira, irá ser feita passando exatamente em São Vicente, Cubatão e Santos. É uma obra de grande impacto, quase R$ 10 bilhões. Quis mostrar que, mesmo na dificuldade, é possível encontrar soluções se você tiver o olho clínico e a ajuda do estado”, disse França.
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“A obra já contratada, da Cosan, que vai buscar o pré-sal na origem e vai trazer para substituir o gás que vem da Bolívia. Isso porque, hoje em dia, você transformar gás em energia elétrica custa mais barato do que a energia elétrica comprada nos postes. Há muita transformação no estado de São Paulo e a gente quer fazer isso nos próximos meses porque o contrato com a Bolívia será renovado em 2018 e nós precisamos antecipar esse caso”, completou.
Entre outros investimentos para região, França falou sobre algumas obras que estão sendo realizadas e enalteceu o crescimento na abertura de empresas em São Paulo, além da estrutura oferecida pelo Estado.
“Há muito investimento direto (na região). O VLT é só um exemplo, os viadutos. Mas todas as cidades e o estado sofrem muito por causa do resfriamento da economia. Mas, mesmo assim, como disse, é possível encontrar, dentro das dificuldades, alguns nichos da economia que estão crescendo mais. Por exemplo, a Junta Comercial de São Paulo abriu mais empresas esse ano do que no ano passado. É um fato inusitado. E empresas grandes continuam se instalando em São Paulo por força do governo, da estrutura tecnológica e técnica que existem nas universidades públicas de São Paulo, que são as maiores do Brasil, e a maior infraestrutura logística com portos, aeroportos e hidrovias”.
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Por fim, França falou sobre a situação envolvendo a Escola Técnica Estadual (ETEC) que seria instalada no antigo prédio da Hospedaria dos Imigrantes. Ele negou que os serviços estejam paralisados.
“É uma licitação grande. É a maior ETEC do estado de São Paulo, quase R$ 80 milhões. Vai ser licitado. Esperamos, este ano, completar as obras já em andamento para começar as novas.”
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