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A alemã Mercedes-Benz realiza no Brasil atualmente o maior programa de investimento da marca, com aportes de R$ 1 bilhão nas duas fábricas de caminhões - em São Bernardo do Campo (SP) e em Juiz de Fora (MG) - e o recente anúncio de R$ 500 milhões para a construção de uma unidade de automóveis em Iracemápolis (SP), para início de operações em 2016.
"A produção local certamente vai trazer ainda mais credibilidade à marca e é uma aposta de longo prazo", ressalta o presidente da empresa, Philipp Schiemer. "Não faremos produtos de classe B, pois teremos o mesmo padrão e tecnologia que temos lá fora."
O executivo reconhece que, nos anos 1990, quando a Mercedes produziu o Classe A em Juiz de Fora, a marca errou. "Todo mundo comete erros, mas é o momento de recomeçar".
A Mercedes pretende vender entre 9 mil e 10 mil automóveis no Brasil este ano, voltando assim aos níveis de 2011. No ano passado, foram vendidas 6,8 mil unidades.
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No mundo todo, as vendas devem alcançar cerca de 1,3 milhão de veículos, 10% a mais do que em 2012. Como na Alemanha e nos demais mercados onde atua, a Mercedes tem como principais concorrentes as conterrâneas BMW e Audi, que também terão fábricas locais.
"Sem dúvida será uma briga forte, mas saudável", diz Schiemer. Ele calcula um mercado anual de 100 mil carros de luxo no Brasil em quatro anos, mais que o triplo da média atual, de 30 mil unidades.
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