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A Secretaria de Saúde de Pindorama, na região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, confirmou nesta sexta-feira, 06, a primeira morte por dengue na cidade de 15,1 mil habitantes. A vítima, uma mulher de 52 anos, estava internada desde a semana passada. A causa da morte foi confirmada por exame em laboratório credenciado. Até então, o óbito vinha sendo tratado como suspeito, apesar do diagnóstico médico de dengue. Com 138 casos, a prefeitura decretou situação de emergência em razão da epidemia.
A prefeitura de Boituva, na região de Sorocaba, também decretou estado de emergência em razão da rápida evolução da dengue. A medida servirá para a contratação de 26 agentes temporários para combate à doença. A cidade tem 155 casos confirmados e 30 à espera de exames. Em Iperó, cidade vizinha, apenas no distrito de George Oetterer, 843 pessoas procuraram atendimento na unidade de saúde com sintomas de dengue.
Em Sorocaba, o centro de monitoramento da dengue, instalado num galpão ao lado da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Leste, começou a funcionar hoje com capacidade total. As 28 poltronas de hidratação permaneceram ocupadas na maior parte do dia. A unidade atende os casos mais graves e funciona 24 horas. Em uma semana, o número de casos da doença subiu de 4.080 para 8.693, mas já podem ser maiores. A previsão da Secretaria da Saúde é de que, até junho, a cidade registre 60 mil casos de dengue.
O número de casos em Rio Claro, região de Campinas, passou de 1.786 na semana passada, para 2.331 ontem, segundo boletim da Fundação Municipal de Saúde. Em Limeira, na mesma região, a Câmara instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas da epidemia. São 2.834 casos, um óbito confirmado e seis sob investigação. Em Assis, no oeste paulista, a morte de uma menina de 10 anos, inicialmente atribuída à dengue, foi causada por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato estrela, segundo laudo divulgado pela prefeitura.
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