Ponte sobre o Rio Casqueiro, que liga Santos a Cubatão, foi interditada em março deste ano / Reprodução/Maps
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Moradores e trabalhadores que dependem da ligação entre Santos e Cubatão, na Baixada Santista, enfrentam dificuldades desde a interdição da ponte sobre o Rio Casqueiro. Fechada para obras desde março, a estrutura forçou os pedestres a utilizarem uma passarela improvisada ao lado da linha férrea, aumentando o risco de acidentes.
A reclamação de moradores é válida, já que o local não é apropriado para a passagem de pedestres. Segundo eles, o medo de cair no rio é constante. Eles ainda afirmam que não há sinais sobre o avanço nas obras e que muitos precisam fazer esta travessia entre as cidades todos os dias.
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Além dos pedestres, ciclistas também foram impactados. Eles precisam descer das bicicletas para atravessar a passarela estreita.
Rota alternativa
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Para motoristas, a Companhia Municipal de Trânsito de Cubatão (CMT) indicou rotas alternativas:
Sentido Santos: Moradores da Vila dos Pescadores devem seguir pela SP-148 sentido Cubatão, fazer retorno no km 57, acessar o Viaduto Rubens Paiva e seguir pela marginal direita da Via Anchieta em direção a Santos. Motoristas de outras localidades devem priorizar o acesso direto pela Via Anchieta.
Sentido Cubatão: Na SP-148, próximo ao Jardim Piratininga (km 59+500), acessar a Via Anchieta, fazer o retorno no km 60 e voltar para a SP-148 até a Vila dos Pescadores.
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O que dizem as autoridades?
A CMT informou que a interdição foi determinada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela ponte e passarela. A Ecovias, por sua vez, declarou que, a pedido do DER e da Artesp, está realizando inspeções especiais e elaborando os projetos de recuperação. A concessionária também ressaltou que não é responsável pela estrutura da ponte.
O DER explicou que a interdição, vigente desde 26 de janeiro, foi necessária após a constatação de instabilidade estrutural. A ponte permanecerá fechada para garantir a segurança da população até a conclusão das obras, que serão de responsabilidade de uma concessionária ainda em fase de contratação.
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Já a MRS Logística informou que a passarela metálica usada atualmente pelos pedestres é destinada exclusivamente à manutenção ferroviária e não foi projetada para circulação pública. Contudo, diante da situação, a empresa prometeu enviar uma equipe técnica para inspecionar a estrutura e avaliar possíveis medidas emergenciais.