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A interdição das alça de acesso ao viaduto Rubens Paiva, na marginal sul da Via Anchieta, em Cubatão, foi adiada para a zero hora de quarta-feira (23). As informações são do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O motivo foi o roubo dos equipamentos de sinalização, necessários à segurança dos usuários e motoristas da rodovia.
A alça de acesso localizada no Jardim Casqueiro seria interditada a partir de ontem para as obras de duplicação do viaduto. A interdição, conforme já havia informado o DER deve durar quatro meses até o término das obras.
O DER informou ainda que os órgãos competentes estão investigando o roubo.
Os motoristas que vêm da interligação para acessar o viaduto terão que fazer o seguinte trajeto: Rua Júlio Cunha (ao lado do antigo depósito do Peralta), Avenida Giginio Aldo Trombino, Avenida Joaquim Jorge Peralta e acesso ao viaduto.
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Na semana passada, a Prefeitura de Cubatão havia informado que a Companhia Municipal de Trânsito (CMT) estará destacando agentes ao local, principalmente nos horários de pico.
Investimentos
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A obra de duplicação do viaduto Rubens Paiva tem investimentos de R$ 43,5 milhões do Governo do Estado e teve início em julho de 2013. Mais da metade da obra já foi concluída, e no momento encontra-se em fase de içamento das vigas de sustentação do viaduto. Quando estiver concluída, a obra será muito importante para desafogar parte da malha rodoviária em direção ao cais santista e aumentará as opções de interligação entre o Jardim Casqueiro e a área central do município de Cubatão.
A polêmica
O projeto, aprovado pela população em abril do ano passado, suprimiu totalmente a necessidade da rampa de acesso (o “rabo do dinossauro”, como ficou conhecida) de 210 metros de extensão, proposta inicialmente pelo DER que entraria pela Avenida Joaquim Jorge Peralta e criaria inúmeros problemas urbanísticos no Jardim Casqueiro, mesmo na forma reduzida para 160 metros e inclinação a 8%, como constou em um segundo projeto. Em seu lugar, será criada uma faixa viária adicional de uns 130 metros entre a Via Marginal e a Rua José Maria Ruivo, convergindo pela Rua Júlio Cunha. O projeto atual também contempla a circulação cicloviária, reivindicada pela comunidade.
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No detalhamento técnico do terceiro projeto foi explicado que o novo traçado considera a liberação de uma faixa de terras de 1.800 metros quadrados (da União) ao lado da Rua Júlio Cunha. Toda a obra receberá iluminação adequada e deve acomodar a demanda de tráfego pelos próximos dez anos.
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