Cotidiano

Instituto Royal diz em vídeo que vai retomar testes

Segundo a gerente, até ser invadido e depredado, o instituto fazia testes de segurança para medicamentos e fitoterápicos para tratamento e cura de diversas doenças

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/10/2013 às 17:54

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Em vídeo de quatro minutos divulgado nesta quarta-feira, 23, a gerente geral do Instituto Royal em São Roque, Sílvia Ortiz, pediu apoio à sociedade para retomar as atividades. O instituto está sem funcionar desde sexta-feira, 18, quando foi invadido e depredado por ativistas para a retirada de 178 cães da raça beagle usados em testes de medicamentos. "Nós persistiremos pela fé que temos na relevância das pesquisas que fazemos", afirmou. O vídeo, distribuído pela assessoria de imprensa, é uma resposta à mobilização de ativistas pelas redes sociais para fechar o instituto.

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Segundo a gerente, até ser invadido e depredado, o instituto fazia testes de segurança para medicamentos e fitoterápicos para tratamento e cura de diversas doenças, como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia, bem como para o desenvolvimento de antibióticos e analgésicos. "Assim como em qualquer país, essas pesquisas são feitas em animais antes que passem para a fase de pesquisa clínica em seres humanos." Ela nega o uso de cães para testes de cosméticos e produtos de limpeza, classificando as acusações dos ativistas como mentirosas.

O Instituto Royal foi invadido e depredado por ativistas para a retirada de 178 cães da raça beagle (Foto: Reprodução/Twitter)

No vídeo, Sílvia também rebate as denúncias de maus tratos, alegando que os beagles contavam com a assistência de nove veterinários, tinham alimentação saudável a atividades recreativas. Também critica os ativistas por terem deixado na rua dois animais - eles foram apreendidos e postos sob a guarda da advogada do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A raça beagle é utilizada, segundo a gerente, por ser indicada como modelo biológico padronizado, por conta do seu padrão genético, e por sua similaridade com a biologia humana. Ela diz que ação dos manifestantes coloca em risco o desenvolvimento na área de saúde no País e pode levar a pesquisa para outros países, prejudicando a comunidade científica nacional.

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