Cotidiano

Inspetores da ONU dizem que há prova "convincente" da ataque químico na Síria

O grupo disse que amostras ambientais, químicas e médicas forneceram prova clara e convincente de que mísseis terra-terra foram usados

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/09/2013 às 13:00

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Inspetores da ONU disseram nesta segunda-feira que há "evidência clara e convincente" que armas químicas foram usadas em uma escalda relativamente grande em uma ofensiva no mês passado na Síria.

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O grupo disse que amostras ambientais, químicas e médicas forneceram prova clara e convincente de que mísseis terra-terra foram usados no ataque e continham o agente sarin na área de Ghouta, nos arredores de Damasco no dia 21 de agosto. O relatório mencionou as áreas de Ein Tarma, Moadamiyeh e Zamalka

"A conclusão é que armas químicas foram usadas no conflito em curso entre as partes na República Árabe da Síria... contra civis, incluindo crianças, em uma escala relativamente grande", disseram os inspetores na primeira página de seu relatório ao Secretário-geral Ban Ki-Moon.

Ban deve apresentar o relatório ao Conselho de Segurança da ONU mais tarde nesta segunda-feira. A Associated Press viu a primeira página do relatório.

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A ofensiva de 21 de agosto com armas químicas aconteceu quando uma equipe de investigação de armas químicas da ONU estava na Síria para investigar supostos ataques anteriores. Depois de dias de atraso, os inspetores foram autorizados a abordar as vítimas, médicos e outras pessoas nos subúrbios de Damasco.

Inspetores da ONU disseram que há "evidência clara e convincente" que armas químicas foram usadas (Foto: Associated Press)

Os inspetores tinham a missão de investigar se armas químicas haviam sido usadas e, caso as acusações fossem confirmadas, quais os tipos de armamentos estavam envolvidos. O grupo não tinha a missão de verificar quem era o responsável.

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Rebeldes sírios, aliados ocidentais e árabes culpam o regime do presidente Bashar Assad pelos ataques contra a região de Ghouta, reduto dos insurgentes. O regime de Assad insiste que a ofensiva foi conduzida pelos rebeldes.

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