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Cientistas britânicos descobriram novas evidências do uso de gás venenoso no mês passado na Síria, informou nesta quinta-feira o primeiro-ministro inglês, David Cameron.
Em entrevista à BBC, Cameron disse que amostras que estão sendo examinadas por especialistas do laboratório inglês Porton Down, "acrescenta novas provas do uso de armas químicas no subúrbio de Damasco".
O primeiro-ministro, no entanto, não deixou claro se os testes realizados pelos ingleses determinaram quem foi o responsável pelo ataque com armas químicas, pergunta que os líderes mundiais estão enfrentando no debate em São Petersburgo sobre a resposta ao ataque ocorrido na Síria em 21 de agosto.
O porta-voz do gabinete de Cameron disse que a evidência citada pelo primeiro-ministro na entrevista à rede de TV britânica é uma peça de roupa de uma das vítimas do ataque e amostras de solo retiradas do local. As duas amostras foram positivas para o gás sarin, afirmou ele, falando em condição de anonimato por não estar autorizado a falar sobre o assunto.
Cameron se recusou a comentar sobre como e quando as evidências foram parar no Reino Unido, alegando preocupações com segurança.
Porton Down, onde as amostras estão sendo analisadas, foi criado há quase 100 anos. Está localizado a 135 quilômetros ao oeste de Londres, e foi montado durante a Primeira Guerra Mundial.
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