24 de Setembro de 2024 • 05:37
Mais de 140 índios que ocupavam desde 27 de maio o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte participaram na tarde desta terça-feira (4) de uma reunião com representantes do governo, do Ministério Público Federal, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O grupo veio pedir a suspensão dos estudos de viabilidade técnica da usina hidrelétrica do Rio Tapajós e das obras nos canteiros das usinas de Teles Pires, no Rio Teles Pires, e de Belo Monte, no Rio Xingu.
Os índios também pedem o cumprimento da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a qual o Brasil é signatário e que determina a consulta prévia às populações tradicionais sobre empreendimentos que afetem o seu modo de vida.
A desocupação do canteiro de Belo Monte ocorreu na manhã de hoje, após os índios aceitarem a proposta do governo de uma reunião em Brasília. Os índios foram transportados em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
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