Cotidiano

Indianos protestam contra inação da polícia em caso de estupro dentro de escola

O caso de estupro levantou dúvidas sobre a segurança das escolas infantis da Índia e causou forte indignação em todo o país

Publicado em 19/07/2014 às 10:49

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Centenas de indianos tomaram as ruas de Bangalore, no sul da Índia, para protestar contra a suposta inação da polícia depois que uma menina de seis anos de idade foi estuprada dentro da própria escola.

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Mais de 4 mil parentes de crianças que frequentam a mesma instituição de ensino da menina agredida gritavam frases contra a administração do colégio e exigiam que a prisão dos responsáveis pelo ataque, que ocorreu em 2 de julho, mas foi reportado somente na última semana.

Carregando placas com os dizeres "Queremos justiça" e "Chega é chega", eles caminharam mais de quatro quilômetros até um dos principais postos policiais da cidade. A polícia afirma que a menina foi atacada quando deixou a sala de aula para ir ao banheiro e que agora está se recuperando do incidente.

O caso de estupro levantou dúvidas sobre a segurança das escolas infantis da Índia e causou forte indignação em todo o país em relação à crescente violência sexual contra meninas e mulheres. A escola se recusa a assumir a responsabilidade pelo crime.

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Milhares de famílias protestam no centro de Bangalore, na Índia, neste sábado (19), e clamam por punição aos administradores de uma escola da cidade, onde uma criança de 6 anos de idade teria sido estuprada por dois funcionários, no último dia 2 de julho (Foto: Aijaz Rahi)

Parlamentares discutiram o incidente na assembleia de Estado de sexta-feira e exigiram que o governo de Karnataka, do qual Bangalore é capital, puna o diretor da escola e também outros administradores que supostamente tentaram abafar o caso.

Os familiares dos estudantes disseram que manterão as crianças longe do colégio até que sejam implementadas medidas para garantir a segurança. A polícia informou que oito membros do quadro de funcionários da escola foram detidos para interrogatório. Os manifestantes se reuniram do lado de fora da delegacia e se recusam a sair até que o chefe de polícia garanta que os suspeitos serão presos.

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