Incêndio destrói 15 mil toneladas de açúcar

A Rumo, empresa logística da Cosan, informou ontem que cerca de 15 mil toneladas de açúcar foram destruídas durante o incêndio ocorrido no último domingo, no armazém 10, no Porto de Santos. O incidente não deixou feridos. O trabalho de rescaldo foi concluído na tarde de ontem, conforme informou o Corpo de Bombeiros.

De acordo com nota oficial da empresa logística, a ação da Brigada de Incêndio da Rumo, em conjunto com o Plano de Auxílio Mútuo e o Corpo de Bombeiros, foi fundamental para o controle do incêndio e para garantir a segurança dos funcionários e terceiros que se encontravam no Terminal 19.

A capacidade do armazém, de acordo com a assessoria de imprensa da Rumo, era de 18 mil toneladas. Ele não estava com a ocupação máxima.

A Rumo ainda informou que a capacidade no Porto de Santos é superior a 500 mil toneladas.

Ações ambientais

Técnicos da Agência Ambiental de Santos e do Setor de Atendimento à Emergências da Cetesb percorreram, na manhã de ontem, o Canal do Estuário e não constataram mortes de peixes nem presença visível de melaço decorrente do combate ao fogo. 

Entre as providências solicitadas pela Cetesb está a sucção do material residual do combate ao incêndio contido nas galerias de águas pluviais e o tamponamento dos bueiros, visando evitar que mais resíduos atinjam as galerias e sejam carreados para o estuário.

Os técnicos da companhia acompanharam ontem os trabalhos de rescaldo dos bombeiros e vão realizar um monitoramento ambiental de toda a área por pelo menos mais um dia.

Danos

Além do Armazém 10, também foram atingidos uma pequena parte do Armazém 5, uma correia transportadora de açúcar (que recolhe e traz o produto de todos os armazéns) — a chamada Correia Norte — e a Torre Norte, na beira do cais, de onde parte uma outra correia que transporta o açúcar para os navios.

O local do sinistro se situa na margem direita do Porto de Santos, no bairro de Outeirinhos, bem ao lado dos depósitos de açúcar da Copersucar, que em outubro do ano passado, sofreram o maior incêndio da história do complexo, com registro de graves danos ambientais.