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Um incêndio de proporções médias e cerca de duas horas de duração, ocorrido na manhã de ontem, destruiu dois apartamentos e causou problemas em vários outros do Hotel Palladium, localizado na Rua João Ramalho, no Centro de São Vicente. Não houve vítimas.
Aparentemente, o fogo foi ocasionado por um curto-circuito em um ar-condicionado de um apartamento no 8º andar do segundo bloco do hotel, que se desprendeu e atingiu também o aparelho do 4º andar pela área externa. Os bombeiros levantaram ainda a hipótese da causa ter sido uma fritadeira mal conectada. A análise será feita pela perícia.
O fogo teve início por volta das 11h30. Os hóspedes saíram do hotel e se posicionaram na calçada em frente. O trânsito foi interrompido por recomendação da Defesa Civil e Bombeiros. “Os demais apartamentos atingidos foram danificados pela alta temperatura e pela fumaça. Temos suspeitas que o incêndio começou numa fritadeira elétrica, mas isso será avaliado”, disse a capitão bombeira Regiani Rocha, que estava no comando das operações.
Três caminhões-tanque e mais três viaturas dos bombeiros, além de policiais militares e agentes da Defesa Civil foram deslocadas até o incêndio, que permaneceu interditado por segurança. “O incêndio deu muito trabalho porque as mangueiras do hotel, que foram conectadas aos caminhões tanque, estouraram e não havia água no registro de recalque. Mas tudo ficou sob controle e não houve vítimas”, disse Regiani, que garantiu que o hotel possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Segundo a capitã Regiani, um engenheiro da Prefeitura de São Vicente deverá avaliar as condições de habitabilidade e segurança dos imóveis para permitir o retorno dos moradores dos apartamentos vizinhos. “Mas o 4º e 8º andares estão interditados até a liberação da Prefeitura”, completou Regiani.
A Secretaria de Obras de São Vicente informa que a vistoria dos apartamentos do empreendimento não compete à Gestão Municipal. A avaliação de habitabilidade e segurança devem ser feitas por um engenheiro particular e posteriormente encaminhado para avaliação da Prefeitura.
Procurado, o síndico geral do Hotel, Fernando Casaca, justificou que as mangueiras de segurança do prédio não aquentaram a pressão dos caminhões tanque. “Vamos preservar o local até que a Defesa Civil faça uma avaliação”.
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