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Equipes do Corpo de Bombeiros apagaram nesta quarta-feira, 9, os últimos focos do incêndio que destruiu 32 vagões ferroviários, carregados com celulose, na tarde desta terça-feira, 8, no trecho da estrada de ferro da América Latina Logística (ALL), entre os municípios de Valparaíso e Lavínia, no interior de São Paulo.
A Fibria, líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto, não revelou a quantidade de transportada, mas um funcionário da empresa estimou que cada vagão levava cerca de 70 toneladas, o que representaria um prejuízo de US$ 1,6 milhão a US$ 2 milhões (entre R$ 6 milhões e R$ 7,5 milhões). Em nota, a Fibria não confirmou os valores e disse que tomou "as medidas cabíveis para a contenção do incêndio e segurança para a comunidade". Informou ainda que fará uma apuração detalhada sobre os danos à ferrovia e à carga transportada.
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A composição, com mais de 100 vagões, levava a celulose, produzida na fábrica da companhia em Três Lagoas (MS), para o Porto de Santos. Ao passar perto de um canavial em chamas, pegou fogo. Trinta e dois vagões com celulose teriam sido atingidos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o vento levou as chamas para a composição. "As laterais dos vagões são tapadas com lonas, material de fácil combustão, o que ajudou na propagação das chamas", explicou o capitão Márcio Fujikuro, do Corpo de Bombeiros.
Quatro caminhões da corporação foram deslocados para o local do incêndio, que também contou com auxílio de caminhões-pipas de usinas de açúcar e álcool das proximidades. Apesar da forte chuva, o vento espalhou o fogo, obrigando os bombeiros a separar os vagões. A concessionária informou que enviou equipes para auxiliar no rescaldo, fazer a remoção da carga que restou e retirar as composições do local para desinterditar o trecho.
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