Cotidiano

Incêndio afeta operações de empresas da Margem Direita do Porto

Ecoporto e Brasil Terminal Portuário (BTP) afirmam que operações foram parcialmente afetadas pelo incêndio na Alemoa

Publicado em 06/04/2015 às 22:12

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*Com informações do Estadão Conteúdo

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As empresas da Margem Direita do Porto de Santos estão com operações paradas ou prejudicadas por conta do incêndio que atinge há seis dias os tanques de combustíveis da empresa Ultracargo.

O Ecoporto, por exemplo, empresa de operações portuárias da EcoRodovias, informou que suas operações foram parcialmente afetadas pelo incêndio que atinge o terminal. Conforme destacou a empresa, o acesso ao viaduto da Alemoa está bloqueado, impedindo a chegada dos caminhões nos pátios.

O Ecoporto salientou, porém, que os navios atracados nos berços dos terminais estão sendo operados normalmente. No entanto, devido à proximidade do local de incêndio, o Depósito de Contêineres Vazios (Depot) da empresa está fechado, enquanto o Redex (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação) foi parcialmente afetado, pois os serviços de estufagem de contêineres estão sendo realizados no pátio 3.

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O mesmo está acontecendo com a Brasil Terminal Portuário (BTP), terminal atualmente destinado à movimentação de contêineres. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, as operações foram impactadas pelo incêndio desde o seu início, na última quinta-feira, dia 2.

“Como resposta ao incidente, e para segurança de seus colaboradores diretos e indiretos, a BTP suspendeu imediatamente suas operações para recebimento e entrega de contêineres pelos caminhões. Uma equipe especial foi montada para retirada das carretas que ainda permaneciam no interior da BTP, de modo que os motoristas pudessem deixar o terminal em segurança”, explica.

Incêndio atinge há seis dias os tanques de combustíveis da empresa Ultracargo (Foto: Facebook/Corpo de Bombeiros)

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A BTP afirma ainda que os colaboradores também foram retirados do terminal no momento do incidente e que a empresa manteve no local uma equipe restrita para coordenação e planejamento, a fim de minimizar os impactos nas atividades. “A partir das 21 horas do mesmo dia (02 de abril), a movimentação de navios nos berços de atracação da BTP foram suspensas, interrompendo por completo as operações do terminal portuário”, complementa.

As operações de cais da BTP, ou seja, o recebimento de navios para embarque e desembarque, foram retomadas às 19 horas de domingo, dia 5, para os berços 2 e 3. O berço 1 permanece ocupado pelos rebocadores e pela embarcação Fleury. Já os gates de entrada e saída permanecem fechados para recebimento de caminhões, seguindo determinação das autoridades pertinentes.

Segundo a empresa, os prejuízos financeiros da BTP ainda não foram contabilizados em sua totalidade, mas os impactos na operação do terminal já podem ser notados. Até o momento, seis navios deixaram de atracar em seu cais, totalizando aproximadamente 7.200 movimentos entre carga e descarga de contêineres. Já nos gates de entrada e saída, até agora (entre os dias 2 e 6 de abril), somam-se em média 11.500 caminhões que deixaram de realizar suas operações dentro do terminal, entre elas embarque, desembarque, armazenagem e despacho de carga.

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“A BTP aguarda a liberação pelas autoridades competentes para retomada completa de suas operações portuárias. A empresa reitera seu compromisso com a segurança de seus colaboradores, e segue empenhando esforços no apoio necessário para restabelecimento da normalidade no Porto de Santos”, finaliza.

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