Em Santos, a maior concentração de inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos (24,05%) / Divulgação
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Depois de dois meses em queda, Santos voltou a registrar alta na inadimplência. O índice no mês de setembro foi de (+0,30%), em agosto havia tido uma queda de (-0,71%). Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
A alta também foi registrada no Sudeste (0,67%) e no Brasil (0,47%). No período de um ano, entre setembro/2024 e setembro/2023, a queda acumulada na inadimplência em Santos foi de (-7,44%), já na região Sudeste (-1,37%) e no Brasil (-0,32%).
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Em Santos, a maior concentração de inadimplentes está na faixa etária de 50 a 64 anos (24,05%). Por sexo, está bem distribuído, sendo 52,57% mulheres e 47,43% homens.
Valor das dívidas e tempo de atraso
A pesquisa mostra que, em setembro de 2024, cada consumidor negativado de Santos devia em média R$ 5.701,17 na soma de todas as dívidas.
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Os dados também mostram que:
- 23,87% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500;
- 12,36% tinham dívidas de R$500,01 a R$ 1.000;
- 19,56% de R$ 1.000,01 a R$ 2,500;
- 23,25% de R$ 2.500,01 a R$ 7.500;
- 20,95% acima de R$ 7.500.
O tempo médio de atraso dos devedores é de 27,5 meses (2 anos e 3 meses), sendo que 41,73% dos devedores estão inadimplentes de 1 a 3 anos.
Em setembro de 2024, o número de dívidas em atraso de moradores de Santos caiu (-8,36%) em relação a setembro de 2023. Já entre setembro de 2024 e agosto de 2024, o número de dívidas subiu em Santos (0,36%).
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Em números absolutos, em setembro de 2024, cada consumidor inadimplente em Santos tinha em média (2,130 dívidas em atraso). O número ficou abaixo da média da região Sudeste (2,140 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,106 dívidas para cada pessoa inadimplente).
O setor com mais dívidas em setembro foi o de bancos, com 81,07% das dívidas. Seguido por outros (7,88%), Comunicação (4,24%), Água e Luz (4,02%) e Comércio (2,79%).