Cotidiano

Inadimplência média de MEIs da Baixada Santista supera os 60%

Preocupado com este cenário, o Escritório Regional do Sebrae-SP está reforçando a orientação para os microempreendedores individuais da região

Publicado em 21/01/2015 às 15:06

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O índice de Microempreendedores Individuais (MEIs) da Baixada Santista que não pagam o valor fixo mensal obrigatório de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços) é preocupante. Em sete dos nove municípios da região metropolitana passa dos 60%. Preocupado com este cenário, o Escritório Regional do Sebrae-SP está reforçando o trabalho de orientação para aqueles que aderiram ao regime.

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Os MEIs inadimplentes devem entrar em contato pelo telefone (13) 3289-5818 ou comparecer a sede da instituição que fica na Avenida Ana Costa, 418, no Gonzaga, em Santos. “O Microempreendedor Individual é um grande instrumento de desenvolvimento econômico e social e o Sebrae-SP quer fortalecer esta conquista. O nosso objetivo é, com informação, ajudar a diminuir esta inadimplência”, destaca o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP na Baixada Santista, Paulo Sergio Brito Franzosi.

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O índice de MEIs inadimplentes na região é a seguinte: Praia Grande (65,44%), São Vicente (64,92%), Mongaguá (64,81%), Cubatão (63,63%), Itanhaém (61,67%), Guarujá (61,23%), Bertioga (59,65%), Santos (58,08%) e Peruíbe (57,39%).

Ações O Escritório Regional do Sebrae-SP realizará uma oficina gratuita voltada para o MEI no dia 3 de fevereiro, das 14 às 16 horas. A palestra “SEI Controlar meu dinheiro” busca capacitar o empreendedor a entender sobre controles financeiros, abordando os seguintes temas: como controlar as entradas e saídas de dinheiro – fluxo de caixa; diferença entre o dinheiro da pessoa física e o da empresa; fazendo a previsão do que o empreendedor vai receber e do que pagará.

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Além disso, o Sebrae-SP mantem cerca de 50 cursos gratuitos a distância no site www.sebraesp.com.br/ead.

Conta própria O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um MEI, é necessário primeiro consultar a prefeitura para saber se a atividade pretendida se enquadra entre as aproximadamente 500 atividades do MEI e faturar, hoje, no máximo até R$ 60 mil (o que dá uma média de R$ 5 mil por mês) e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. As profissões que se enquadram no MEI são costureira, pintor, cabeleireira, manicure/pedicure, pipoqueiro, guia de turismo, sapateiro, doceira, entre outros.

“Quem se formaliza como MEI tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Por outro lado, a formalização permite que os gestores públicos tenham um cenário mais exato de como o empreendedorismo movimenta a economia regional, planejando estratégias de fomento para o setor”, destaca o analista do Sebrae-SP, Leonardo Luiz de Abreu.

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Município - MEIs - INADIMPLÊNCIA

Praia Grande - 8.046 - 65,44%
São Vicente - 5.934 - 64,92%
Mongaguá - 1.383 - 64,81%
Cubatão - 1.515 - 63,63%
Itanhaém - 2.520 - 61,67%
Guarujá - 7.028 - 61,23%
Bertioga - 1.248 - 59,65%
Santos - 6.807 - 58,08%
Peruíbe - 2.116 - 57,39%

Dados de Outubro de 2014.

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