Cotidiano
Ao noticiar a retirada do segundo corpo dos escombros, a agência de notícias Associated Press informou que o acidente é embaraçoso para o país, que até agora recebia elogios
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O desabamento de um viaduto, que deixou dois mortos e 22 feridos em Belo Horizonte, repercutiu na mídia internacional. A proximidade do local da tragédia com o Mineirão, sede de seis partidas da Copa do Mundo, inclusive uma das semifinais, e o fato de algumas seleções terem percorrido o trajeto tornaram o assunto destaque na imprensa estrangeira.
Na Argentina, o jornal esportivo Olé chamou o desastre de “colapso mundial” e destacou a proximidade do viaduto com a Cidade do Galo, centro de treinamento do Clube Atlético Mineiro que serve de concentração para a seleção argentina na Copa do Mundo. O ponto do acidente fica a 10 quilômetros do local de treinamento. A seleção do país vizinho chegou a passar por baixo do viaduto no último dia 21, antes da partida com o Irã.
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O jornal argentino Clarín classificou de “dantesca” a imagem do desastre, com a parte dianteira do ônibus destruída pelo viaduto. A publicação também citou o fato de a seleção argentina estar concentrada na cidade. Diversos canais de televisão do país vizinho transmitiram ao vivo imagens de Belo Horizonte.
Em outros países, a mídia destacou o fato de a tragédia ter acontecido em uma cidade que recebe jogos do Mundial. A rede de televisão norte-americana CNN também exibiu imagens ao vivo do desastre. O assunto está na capa do site do veículo desde a tarde de ontem (3). A CNN lembrou que a preparação para a Copa nas cidades-sede foi cercada de controvérsias e atrasos, como o do viaduto, que deveria ter ficado pronto para a competição.
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Ao noticiar a retirada do segundo corpo dos escombros, a agência de notícias Associated Press informou que o acidente é embaraçoso para o país, que até agora recebia elogios pela organização do Mundial. Na página da BBC na internet, a tragédia continua entre os principais assuntos do dia. O veículo também mencionou o atraso nas obras de mobilidade urbana para a Copa e lembrou a morte de um trabalhador nas obras do monotrilho de São Paulo no mês passado, embora esse projeto não esteja associado ao torneio.