A ilha tem 1,8 trilhões de pedaços de plástico flutuantes que, anualmente, matam milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havaí / The Ocean Clean Up/Reprodução
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Conhecida como o sétimo continente, a Grande Porção de Lixo é uma região do oceano Pacifico em que muitos poluentes sólidos tendem a se concentrar.
Isso ocorre devido a uma combinação de correntes oceânicas que criam uma espécie de vórtice de resíduos.
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Apelidado de sétimo continente, a ilha de lixo tem 3 vezes o tamanho da França e é o maior depósito de lixo oceano do mundo.
A ilha tem 1,8 trilhões de pedaços de plástico flutuantes que, anualmente, matam milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havaí.
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No Rio Grande do Norte, a Praia do Segredo se tornou um depósito de lixo devido a dezenas de embalagens de produtos fabricados em diversos países que podem ser encontradas na praia.
Nesse amontoado de lixo, 94% são microplásticos e os outros 6% são uma miscelânea de itens visíveis, com mais de cinco centímetros.
A região foi descoberta em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore.
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A mancha se tornou um lar para pequenos seres vivos, o que ocasionou na criação de novos ecossistemas de espécies que normalmente não são capazes de sobreviver em mar aberto.
A revista Nature descobriu que os resíduos plásticos flutuantes servem como um meio para espécies se dispersarem pelo oceano.
Pesquisadores identificaram 484 organismos invertebrados marinhos nos detritos, representando 46 espécies diferentes.
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Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de um milhão de animais marinhos morrem por causa dessa poluição, seja pela ingestão direta quanto pelos impactos que causam no oceano.
Fora da água, esse impacto ambiental compromete a subsistência de comunidades pesqueiras, prejudica a qualidade do ar e contamina a atmosfera.
O Programa de Detritos Marinhos da Agência Americana Oceânica e Atmosférica acredita que a mancha pode nunca sumir completamente.
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Como grande parte dos detritos são microplásticos, seria muito difícil removê-los por completo.
A agência sugere a prevenção de que o lixo se espalhe pelo oceano, em trabalho conjunto com governos, empresas e a população.
A ONG The Ocean Cleanup vem trabalhando há quase 10 anos na limpeza dos oceanos. A organização acredita que até 2030, será possível retirar 80% do plástico do oceano.
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Em abril de 2023, foram retirados 6.260 kg de plástico da Grande Mancha. No total, já foram retirados mais de 200 quilos de plásticos do local.