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O presidente do HSBC Brasil, André Guilherme Brandão, reconheceu nesta terça-feira, 5, que o episódio de vazamento de dados de contas abertas no banco na Suíça entre 2006 e 2007, conhecido como "SwissLeaks", sem dúvida é desgastante, mas avaliou que se trata de um assunto antigo que não tem tido impacto financeiro para a instituição no País.
"Nossos clientes entendem que se trata de um caso antigo e não temos sofrido impacto financeiro, mas não é prazeroso ter a nossa marca associada a um caso como o SwissLeaks", disse o executivo em apresentação na CPI do HSBC, comissão formada no Senado para investigar eventuais irregularidades nas contas mantidas por brasileiros na Suíça.
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Em resposta aos senadores, Brandão alegou que regras de sigilo bancário impedem que o grupo confirme ou negue existência de contas supostamente detidas por brasileiros na Suíça. "Posso garantir que ninguém no Brasil tem acesso a informações sobre contas na Suíça. O HSBC Brasil não participa da abertura de contas fora do País nem recebe informações sobre esses processos", afirmou. "Nem o presidente do HSBC na Suíça pode falar abertamente sobre contas abertas no banco, devido às leis do sigilo bancário", argumentou.
Brandão confirmou que o HSBC suíço manteve um escritório de representação no Brasil entre 2002 e 2007 para a "prospecção de clientes", função que passou a ser realizada pelo próprio HSBC Brasil desde 2007. Segundo ele, a atividade consiste apenas em orientar potenciais clientes a procurarem o banco na Suíça, sem tomar conhecimento se essas contas são de fato abertas no país europeu.
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