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O Hospital Municipal Doutor Olavo Hourneaux de Moura, inaugurado em 28 de setembro de 2012, na área continental de São Vicente, deve funcionar em 90 dias (setembro wdeste ano). A garantia foi dada ontem, pelo secretário de Saúde Antônio Rua, durante visita conturbada do vereador Perivaldo Oliveira Santana, o Perivaldo do Gás (PSB) ao Centro de Referência Emergência e Internação (CREI), no Centro da Cidade (ver nesta reportagem).
“O hospital de Humaitá deve começar a funcionar dentro de 90 dias, após instalação da rede interna de gás. Entre 30 e 60 dias, devemos habilitar os funcionários contratados por concurso. Também estamos nos aproximando do Hospital São José para contratar leitos e com Governo Federal para a possível construção de um novo hospital na cidade”, revelou Rua, se referindo ao anúncio feito pelo ministro da Saúde Arthur Chioro, após receber o título de cidadão vicentino, semana passada.
O Hospital – que se encontra parado desde sua inauguração – tem capacidade para 40 leitos e está integrado ao Pronto-Socorro, localizado na Rua Alfredo Schammas, s/n. Possui 786 metros quadrados de área construída e é composto por 16 quartos, sendo um para isolamento, a fim de internar as pessoas com suspeita de doenças infectocontagiosas, recepção, sala de espera, posto de enfermagem, almoxarifado, cozinha com despensa e recinto para expurgo.
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Visita conturbada
O que era para ser apenas uma visita de rotina de um vereador para saber se as condições físicas e operacionais oferecidas à população estariam dentro do padrão de tolerância, se tornou um verdadeiro martírio para o vereador Perivaldo do Gás (PSB) e a direção do CREI. Até a Guarda Municipal foi acionada e, por alguns minutos, conseguiu impedir a vistoria.
Durante boa parte da visita, o vereador e sua equipe se transformaram num verdadeiro ‘muro das lamentações’ de pacientes e familiares, que reclamavam da falta de equipamentos, remédios, profissionais de saúde e ainda problemas estruturais da unidade que atende centenas de pessoas por dia.
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Perivaldo do Gás revelou que a Prefeitura vai levar 12 meses para sanar os problemas.
Sobre a situação, o secretário Antônio Rua justifica: “estou há três meses no cargo e já peguei uma estrutura ruim. Porém, os problemas estão sendo equacionados. As camas foram trazidas para cá porque são do patrimônio da Prefeitura e não do hospital de Humaitá. Elas vieram em função das reformas das que estavam aqui”, disse Rua, alertando que as demais pendências estarão resolvidas nos próximos dias.