Cotidiano
O banco observa atentamente os acontecimentos, onde milhares de manifestantes pró-democracia paralisaram avenidas do centro, levando a um impasse tenso com o governo
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Os protestos que ocupam as ruas de Hong Kong há uma semana podem prejudicar a economia local, e também a da China, mas a escala do impacto depende de quanto tempo durar a incerteza, disse hoje (6) o principal economista asiático do Banco Mundial, Sudhir Shetty.
Segundo Shetty, o banco observa atentamente os acontecimentos em Hong Kong, onde milhares de manifestantes pró-democracia paralisaram avenidas do centro, levando a um impasse tenso com o governo. "Obviamente que nós, como qualquer outro grupo de analistas econômicos, estamos observando atentamente a situação e o seu impacto", disse em declaração a jornalistas, em Singapura.
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"O impacto vai se fazer sentir na região administrativa especial de Hong Kong, na sua economia, mas também, em termos mais amplos, na economia chinesa", acrescentou.
Sudhir Shetty prevê um "crescimento mais lento em 2014 do que aquele que tinha sido antecipado" em Hong Kong. “Nesta fase, as nossas melhores estimativas dizem que não há ainda efeito de contágio na economia chinesa, mas é algo que nós, e outros, vamos continuar a analisar", completou.
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